sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A diferença do leigo e do pesquisador

O leigo julga pelas aparências. Em geral apenas pela aparência. Julgar pelas aparências é necessário mas não suficiente. Na selva os julgamentos dos animais é feito apenas pela aparência, cheiro e outras variaveis que o instinto designar. Nos seres humanos somos os unicos animais capazes de falar e, por tabela, de fazer perguntas. Quando avalio alguém eu faço perguntas. Igual um entrevistador ou interrogador. Igual ao psiquiatra ou outro medico fazendo anamnese. Trata-se portanto de um metodo cientifico. Minhas avaliações são por consequencia muito mais precisas. Ainda mais que são constantes, fruto de muitas e repetidas avaliações e perguntas. Quase como um terapeuta que faz analise, com uma diferença fundamental: o terapeuta ouve e não faz perguntas. Quem faz perguntas está na ofensiva. Adotando esse método consigo auscultar o modo de pensar das pessoas próximas e com isso prever seu comportamento em futuras situações e até mesmo o seu futuro.

2 comentários:

Van der Camps disse...

A curiosidade e o interesse em desvendar os misterios da mente das pessoas proximas e em formação é o que move a minha inteligência. Invariavelmente esbarramos em fobias, neuroses, transtornos de personalidade e demais patologias. Lembramos que o normal estatistico pode ser bem distante do normal psicologico . . .

Van der Camps disse...

As pessoas desde que trabalhem, estudem e não causem problemas aos demais serão consideradas "normais". Somente quando seu comportamento causar problemas, com a lei, com o patrão ou professor é que os familiares irão se preocupar com ela. E irão se preocupar somente porque não querem problemas e prejuizos e não por sentimento de verdadeira bondade cristã. Os problemas com o conjuge tambem são ignorados em geral, pois assumem que cada um deve resolver seus proprios problemas.