Voltei a USP hoje para uma visita ao meu amigo Marco e para uma entrevista. A entrevista era para uma tese de doutorado da Sociologia. O que mais me chamou a atenção foi o numero de carros que vi estacionados na universidade. Tambem notei muitas pessoas nos pontos de onibus. Os predios são os mesmos (com algumas exceções) da minha época de estudante de 28 anos atrás. Tenho de reconhecer que o tempo cobrou o seu preço, pelo menos no prédio da letras, que foi o que eu visitei. Observei ainda que os alunos me pareceram muito mal vestidos (tá certo que a maioria que vi eram de faculdades ligadas a FFLCH). Acho que fiquei mal acostumado, trabalhando em grandes empresas multinacionais, em escritórios e em prédios bonitos. A impressão geral que ficou foi de pessoas e prédios parados no tempo, quase um sucateamento. Já havia lido a respeito da decadência da USP. O artigo dizia que a FEA era uma das poucas unidades que se salvava, uma vez que tinha muitos convenios e portanto dinheiro da iniciativa privada. Imagino o impacto nos alunos em faculdades como a INSPER, que tem instalações novas e modernas, com todos recursos didaticos possíveis. A USP tem quase todo seu orçamento comprometido com o pagamento de funcionários e professores. Tem sido palco de inumeras greves. Esses fatos tem levado muitas pessoas e potenciais futuros alunos a desconsiderarem a USP como primeira opção para uma graduação (em pesquisa com certeza ela ainda é imbatível).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário