Com o advento do home broker as pessoas físicas (e juridicas) puderam dar vazão a sua volúpia pelo jogo da bolsa de valores. Comprar e vender diretamente ações, como quem vai ao supermercado (para comprar) e não sei aonde para vender. Quando resgatamos de um fundo de investimento ou poupança, o banco faz as manobras necessárias para que o dinheiro seja creditado. Na bolsa, em teoria, estamos vendendo ativos financeiros que são pedacinhos de uma empresa. Assim, em teoria, teríamos compradores querendo ser donos de um pedaço de uma empresa. Com certeza deve haver um fator narcísico em ser dono de um "pedaço" de uma grande empresa de sucesso ou luxo. Todos os outros ativos tem um prazo para serem convertidos em dinheiro: ninguém consegue vender um carro ou um imóvel em segundos. O resto dos bens não tem valor algum, tendo utilidade enquanto os estamos utilizando. A verdade é que o "jogo" fascina muitas pessoas, que o consideram um hobby, um passatempo e uma paixão. Segundo notícia de hoje, são aproximadamente 550.000 brasileiros jogando (cadastrados). Com que frequência "entram no casino" ainda não sabemos . . .
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