Interessante nossa relação com os tios, tias, primos e primas. Como no passado, por razões obvias, as familias tinham muitos filhos, minha geração tem, em geral, muitos tios e tias. Eu tive 6 paternos e 5 maternos. 5 tias maternas e 1 tio paterno e 3 tios maternos e 2 tias maternas. Como seria de se esperar, o convívio com uns foi maior do que com outros. Sempre temos o tio ou tia preferidos e outros que nos são simpáticos, por uma razão ou outra. Outros são mais distantes . . . Já com os primos a distância foi a regra, pelo menos no meu caso. Minha observação de outras famílias mostra que nem sempre isso é verdade, embora existam casos como o meu. Primos podem ser muito diferentes de nós. Principalmente se nos lembrarmos de outro artigo que mostra que entre irmãos já é dificil haver muitas semelhanças. Imagine então entre primos ! Na infância ainda existiram alguns aniversários, talvez por influência dos tios e tias. Depois os casamentos . . . e então chegamos a um outro artigo: casamentos, funerais e inventários . . .
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3 comentários:
São 13 primos do lado paterno: Sergio, Carlos Eduardo, Tânia, Sônia, Agnaldo, Vivian, Rosa, Solange, Antonio, Aparecida, Izildinha, Nancy e Andre. Apenas três tiveram problemas com relacionamentos. Dois primos tiveram que ficar com os filhos únicos e uma prima não teve filhos. Esses filhos foram e são ainda problemáticos. Do lado materno foram apenas 5 primos: Carlo, Vera, Clóvis, Priscila e Luis. Aqui apenas um teve problema de relacionamento e de novo com um filho. Esse filho ainda é relativamente pequeno e não temos notícias do andamento do caso. Resumo: 18 primos. 4 (22%) solteirões ou equivalente (divorciado sem nova família), 4 (22) com problemas de relacionamento anteriores e 22 descendentes.
Com os tios e tias foi assim: 6 do lado paterno, sendo 1 homem e 5 mulheres. O tio foi divorciado e um tia solteira. Quatro tias se casaram. Do lado materno: foram 3 tios e 2 tias. 1 tio divorciado, 1 tio solteiro e uma tia solteira. No total: 11 , sendo 4 tios e 7 tias. 2 divorciados (18%) e 3 (27%) solteiros. Foram 18 descendentes.
Observa-se que 8 (44%) da geração dos primos tiveram problemas de relacionamento ou ficaram solteiros. Na geração dos tios e tias foram 5 (45%). Observe que apenas estamos relatando problemas para formar a família linda e maravilhosa do comercial da margarina. É claro que todos esses que tiveram problemas para formar essa tal família ideal não ficaram obrigatoriamente sozinhos. Alguns constituíram uma nova família com sucesso, outros amigaram-se como era dito antigamente, outros ficaram celibatários e uma casou-se com um viúvo cheio de filhos e não teve filhos próprios. A figura parece com a de um carro que sai novo da fabrica mas que com o tempo leva uma porrada e depois fica mais ou menos, com algumas gambiarras, fazendo o que é possível.
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