Anteriormente escrevi muitos artigos sobre as características de uma relação afetiva de qualidade, como identificá-la e como preservá-la. Também citei a importância das relações para o indivíduo, como um dos ingredientes da fórmula simplificada da felicidade (saúde + $$$ + amor). Agora abordo um item que também foi contemplado anteriormente e que tem ligação com os citados aqui anteriormente: os filhos. Quando um casal se forma harmoniosamente, quando ambos compartilham dos mesmos ideais, pensam de forma similar, é de se esperar que seus filhos tenham os mesmos exemplos em casa. Como a educação é calcada basicamente nos exemplos que as crianças recebem, é bem provável que elas tenham comportamentos semelhantes aos seus pais no futuro. É claro que um filho ou outro pode "sair do avesso", como diz um amigo meu, mas, a probabilidade disso ocorrer fica reduzida, quando comparada a filhos de pais muito diferentes. Quando os filhos são de pais separados/divorciados, ocorre o que citei antes aqui neste blog: As influencias do meio (mídia/amigos/parentes) podem substituir os valores dos pais. E passar os valores para os filhos me parece ser um dos principais objetivos paternos. Isso fica claro quando lembramos que a frequência, intensidade e duração das experiências condicionam o aprendizado de qualquer ser humano. Como a maioria dos casais são formados por pessoas diferentes hoje em dia, não é de se admirar os altos índices de divorcios, mormente nas classes médias e altas e a consequente enxurrada de filhos de pais separados, largados a própria sorte e ao sabor da mídia e influencias externas a família original.
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