sábado, 1 de novembro de 2008

As Casas Astrológicas - Uma Mandala

Um aspecto interessante da astrologia são as casas astrologicas, que são doze e estão relacionadas a cada um dos signos do zodíaco. O simbolismo dos signos engloba todo o universo e realidades existentes. Assim as casas de número I a VI são chamadas de pessoais, pois se referem a aspectos do indivíduo. As casas de número VII a XII são chamadas de sociais, pois revelam a influência dos outros na vida do indivíduo ou também o que o indivíduo representa para a sociedade. Uma rápida explicação seria como se segue: Casa I: o indivíduo como veio ao mundo, corpo, saúde. Casa II: aquilo que alimenta: nesse sentido dinheiro ganho por esforço próprio. Casa III: aquilo que está próximo: parentes, vizinhos, colegas. Casa IV: aquilo que existia antes do nascimento: família. Casa V: os prazeres e diversão, sexo. CasaVI: as rotinas necessarias a manutenção da vida, cuidados com a saúde no dia a dia, hábitos saudáveis. Caso o indivíduo tenha superado todas as fases descritas anteriormente com sucesso, ele, teoricamente, estará apto a desenvolver as atribuições das próximas casas que são as seguintes: Casa VII: casamento, como sociedade (como prazer sexual ver casa V). Casa VIII: Morte simbólica, especulação financeira, dinheiro recebido como herança. Casa IX: Grandes estudos, viagens. Casa X: carreira profissional, reputação. Casa XI: Reconhecimento entre os pares, associações de classe, inovação na profissão. Casa XII: grandes prisões e também no lado positivo transcendência, superação, passagem para um plano superior. De todas as casas, quatro são chamadas de cardeias devido a sua importância para a maioria das pessoas. São elas: Casa I, que representa o ser fisicamente. Sua importância reside na saúde fisica e mental. Quem nasce com problemas de saúde já está em desvantagem nesta vida. Casa IV: Representa o que existia antes do nascimento, ou seja, a familia. Para se ter uma ideia da importância da família basta dizer que estudos recentes apontam que 70% do sucesso de uma criança pode ser atribuído a sua familia de origem. É claro que nascer em lares sadios, com pais estudados e conscientes, com renda adequada, influencia muito no futuro do indivíduo. Essas casas irão influenciar e praticamente decidir, na maior parte dos casos, o que o indivíduo consiguirá na casa VII: o casamento, ou seja, que tipo de sociedade ele formará com seu conjuge e quem será esse conjuge. Finalmente teremos como resultado socialmente visível (além do casamento) a profissão ou carreira (casa X). Nossa sociedade (= pessoas com interesses em comum, por definição, mesma coisa que colegas) tem como áreas de maior relevância o casamento (busca do parceiro afetivo, sexual, societário) e a profissão (fonte de reconhecimento social e de remuneração por parte dessa mesma sociedade). Quando conhecemos uma pessoa vamos logo perguntando o que ela faz. E as pessoas se sentem importantes a medida que exercem cargos também importantes. O casamento pode também conferir status, riqueza e poder a uma pessoa, dependendo obviamente de quem é seu conjuge. Ouço muitas vezes que essas devem ser as buscas do indivíduo para ter sua expressão no mundo reconhecida, e que, a abdicação delas pode levar a depressão profunda e talvez até mesmo a aniquilação através do suícidio. Muitos substituem a falta de companhia por animais domésticos, em particular cães e gatos. Já a falta de emprego e profissão produtiva faz com que muitos que não saibam aproveitar seu tempo de outra forma sentirem um vazio. Acontece que o número de excluídos do mercado de trabalho é muito grande. Cabe a essas pessoas desenvolverem atividades outras a fim de manterem-se ativas fisica e intelectualmente, de forma a terem uma existencia com melhor qualidade de vida.

Um comentário:

Van der Camps disse...

Cada casa tem sua importância mas a cultura de um povo e o inconsciente coletivo valoriza mais umas do que outras. Por exemplo: a casa III é desprezada. A casa VIII é temida. A casa IX é invejada assim como a casa V. A casa XI é pouco valorizada também e a casa XII é incompreendida. As casas cardinais são sempre poderosas. As fixas vem em seguida e as mutáveis são consideradas mais volúveis e inconsequentes.