Sabemos que muito do nosso destino está decidido antes do nosso nascimento. Para quem é espirita Kardecista essa é uma questão resolvida pela própria pessoa, que escolhe as provas pelas quais vai passar. Por outro lado não vivemos mais (alguns pelo menos) como animais irracionais que entram no cio, acasalam e tem filhos. Filhos esses que ficam expostos a "natureza" para sobreviver: Nesse contexto nasciam muitos e morriam muitos, de modo que a população da terra ia crescendo lentamente e a espécie humana poderia mesmo ter sido extinta, se diferente fosse. Hoje em dia podemos ver familias mais "adequadas" para receber filhos: familias que tem estabilidade financeira porque as profissões dos pais ou o dinheiro que possuem possibilita isso e familias que o casal é estável e é um "bom casal" (ver artigo anterior). Quem tiver a felicidade de nascer numa familia dessas com certeza sai em vantagem. Seus problemas poderão ser minimizados e tratados com mais parcimônia, porque muitas necessidades básicas estarão satisfeitas, sobrando energia, dinheiro e dedicação para resolver o que aparecer de errado na vida desses filhos. São essas familias que deveriam ter mais filhos. É como eu escrevi anteriormente: só quem é feliz é que deveria ter filhos . . .
domingo, 30 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Utilização do Tempo por Pessoas Infelizes
Mais uma pesquisa mostrou que pessoas infelizes veem mais televisão e que quando tem mais tempo livre acabam por utilizá-lo para DORMIR. Pessoas saudáveis tem mais vida social. A mim parece que essa é a lógica para "encher" de atividades a vida das crianças. Deixando-as ao seu bel prazer elas irão ficar na televisão, no video game e na cama dormindo. Isso nesta era da informação instântanea, da internet e da globalização. Lamentável !
Vida Útil
Acho que já comentei sobre o exagero da mídia, que prega aos quatro ventos que todos viveremos 100 anos bem e com saúde. Essa me parece mais uma estratégia de marketing, para vender produtos para as pessoas "da melhor idade". Pois bem, um estudo sério mostrou quantos anos de vida uma pessoa tem até que as doenças façam seus estragos. Na maioria dos paises estudados essa idade variava para homens e mulheres (a pesquisa foi feita na europa). Tinhamos pessoas que aos 59 anos já estavam "detonadas" e pessoas que começavam a ter problemas aos 74 anos. Pois bem, adotaram como referência os 73 anos para homens e 74 anos para mulheres. Segundo a pesquisa, a maioria das pessoas terá problemas após essas idades, sendo que esses anos finais de vida seriam "não vida": seriam anos em que a vida seria mantida sobretudo pelo avanço da medicina. A pessoa em si não teria a alegria de viver e na realidade "praticamente vegetaria". Conheço muitas pessoas que vivem essa ilusão, postergando seus sonhos para um futuro que nunca chega, e que, quando chegar, provavelmente as encontrá incapacitadas para usufruirem com plenitude. Vejo indícios disso na minha própria vida e olha que eu só tenho 44 anos.
PSICOPATAS
As pessoas nem sempre sabem a diferença entre os termos que designam as doenças psiquiátricas. Simplificadamente o psicótico é aquele que mais se aproxima do que popularmente chamamos de "louco". Já o psicopata é o chamado "louco são", ou seja, nada nele suscinta que sua mente seja doentia e perigosa. Os psicopatas não tem sentimentos com relação as outras pessoas, ou seja, fazem coisas para machucar e destruir seus semelhantes sem nenhum remorso. São em geral inteligentes e usam sua inteligência para atingir seus objetivos ilícitos e escusos. São psicopatas os ladrões, pedófilos, prostitutas e muitos outros. O fato de terem plena consciência do que estão fazendo os difere dos outros loucos, que agem sem consciência de seus atos. Em matéria publicada hoje pelo cronista Arnaldo Jabor ficamos sabendo de um livro publicado por uma psiquiatra que estima serem psicopatas 4% da população brasileira. O Arnaldo argumenta que nossa sociedade, que incentiva a obtenção da riqueza e da fama a qualquer custo (ver matéria publicada anteriormente neste blog), criará muitos outros psicopatas, de forma que todos seremos psicopatas um dia. Na minha profissão de auditor tive contato com muitos psicopatas, que efetuaram desfalques, tráfico de influência, desvios morais de toda ordem. Também tive contato com pseudo amigos, que se revelaram cafajestes, outra modalidade de psicopatas e com parentes, que também mostraram traços dessa natureza. Todos aqueles que somente se aproximam da gente com segundas intenções, e que, tão logo conseguem o que querem, revelam sua verdadeira face, são psicopatas. Assim sendo, todo tipo de golpe tem por trás um psicopata. Do fraudador de gasolina aos primos que literalmente roubam tios velhos e doentes, com o consentimento destes. Um lugar que em teoria deve concentrar menos psicopatas é na religião cristã, pois, supostamente, seus seguidores não fazem aos outros aquilo que não querem que lhes façam. Um subtipo de psicopata é o "esperto", aquele que quer burlar controles para tirar vantagem dos outros. A mim parece que nossa cultura incentiva esse tipo de personagem, com frases do tipo: "O mundo é dos espertos". Nunca gostei de "espertos". Por muitos anos minha profissão foi descobrir, desmascarar e execrar "espertos". No entanto vivo no Brasil, pais do jeitinho e dos "espertos" e talvez por ser diferente e tentar lutar contra essa corrente é que eu tenha ficado gravemente doente.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A Importância de Formar um Bom Casal
Anteriormente escrevi muitos artigos sobre as características de uma relação afetiva de qualidade, como identificá-la e como preservá-la. Também citei a importância das relações para o indivíduo, como um dos ingredientes da fórmula simplificada da felicidade (saúde + $$$ + amor). Agora abordo um item que também foi contemplado anteriormente e que tem ligação com os citados aqui anteriormente: os filhos. Quando um casal se forma harmoniosamente, quando ambos compartilham dos mesmos ideais, pensam de forma similar, é de se esperar que seus filhos tenham os mesmos exemplos em casa. Como a educação é calcada basicamente nos exemplos que as crianças recebem, é bem provável que elas tenham comportamentos semelhantes aos seus pais no futuro. É claro que um filho ou outro pode "sair do avesso", como diz um amigo meu, mas, a probabilidade disso ocorrer fica reduzida, quando comparada a filhos de pais muito diferentes. Quando os filhos são de pais separados/divorciados, ocorre o que citei antes aqui neste blog: As influencias do meio (mídia/amigos/parentes) podem substituir os valores dos pais. E passar os valores para os filhos me parece ser um dos principais objetivos paternos. Isso fica claro quando lembramos que a frequência, intensidade e duração das experiências condicionam o aprendizado de qualquer ser humano. Como a maioria dos casais são formados por pessoas diferentes hoje em dia, não é de se admirar os altos índices de divorcios, mormente nas classes médias e altas e a consequente enxurrada de filhos de pais separados, largados a própria sorte e ao sabor da mídia e influencias externas a família original.
sábado, 15 de novembro de 2008
Objetivos na Criação dos Filhos
A sociedade em que vivemos super valoriza apenas dois aspectos: o monetário/financeiro/econômico e o de ser famoso. O negócio é ser rico e famoso. Ir para a "Ilha de Caras" rsrsrsrsrs. Uma abordagem do Flavio Gikovate diz que esses "prazeres" são elitistas, pois estão ao alcance de poucas pessoas. Muitos poucos serão famosos e muito poucos ricos. Famosos e ricos ao mesmo tempo menos ainda. Precisamos ser mais realistas se quisermos ser minimamente felizes. Ter a consciência de que as mudanças de classe social são normalmente lentas e demoram gerações para acontecer. Que ser famoso é para poucos privilegiados, como por exemplo as "celebridades genéticas", que nasceram (ou se tornaram) uma beleza singular (isso sem falar no "photoshop"). Voltando ao título do artigo: Seria possível lutar contra a sociedade e incutir valores morais considerados adequados pelos pais ? A escola tem papel ativo nesses objetivos ? Nesta semana tivemos uma "rebelião" numa escola estadual aqui em São Paulo. "Alunos" destruiram a escola numa briga e o prejuízo para nós que pagamos impostos foi de R$ 180.000,00 . Minha opinião é que algo de muito errado está acontecendo em nossa sociedade . . .
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Bonita, Rica, Inteligente e Jovem
Essas são as características exteriores mais desejadas. São elas as que "saltam a vista" num primeiro encontro. No entanto, elas não garantem que a mulher tenha outras qualidades, como caráter, dignidade, modestia. Estas seriam qualidades interiores, que somente com a convivência poderiam ser aferidas. O que vale para mulheres também vale para os homens, com a distinção de que a sociedade valoriza muito mais a beleza das mulheres e a riqueza dos homens. Pesquisas apontam que para uma mulher ocupar um cargo de destaque numa empresa não basta ela ser competente: é necessário que também seja bonita de preferência. Os cargos de decisão ainda não são ocupados em igualdade pelas mulheres. Esses cargos são os de presidência, diretoria e gerência e os cargos políticos eletivos majoritários e proporcionais. Quando olho as "qualidades" de perto, percebo que a beleza e a juventude serão pouco a pouco ofuscadas pelo senhor tempo. Já a inteligência poderá ser útil para conseguir a riqueza e mantê-la (veja artigo anterior). Em menor intensidade, o tempo também pode afetar nossa inteligência, comprometendo nossa memória e capacidade de decidir. O mesmo vale para a riqueza, que no Brasil, devido as suas características próprias, pode mudar de mãos em uma geração ou duas.
A Política da "República" de Estudantes
Tenho um amigo de infância que foi estudar em Campinas e consequentemente morou numa "república" de estudantes. Conheci essa republica e fiquei hospedado lá por alguns dias. Nessas visitas tive contato com o que chamo de "política da republica", ou, em outras palavras, nivelar por baixo. Na república conviviam 7 estudantes de engenharia, com origens sócio econômicas culturais distintas. O que acontecia era mais ou menos o seguinte: um dos estudantes sujava a mesa da cozinha e não limpava. Os demais não se sujeitavam a limpar a sujeira do primeiro, consequentemente a mesa ficava suja, ou seja, a situação era nivelada "por baixo". Essa prática me parece ser generalizada. Uma vez li que o metrô de SP mantinha os trens limpos e em bom estado porque qualquer indício de descaso resultaria num aumento do vandalismo e consequente degradação total do ambiente. Também me lembrei da máxima que diz que uma maça podre pode estragar todas as outras. Outra hipótese é dada pelas leis da física: os processos naturais vão sempre na direção de aumentar a "entropia" do sistema (em uma explicação simples, aumentar a "bagunça"). Para ordenar as coisas é necessário fornecer energia ao "sistema". Com as pessoas parece acontecer algo semelhante: a lei do menor esforço é sempre a primeira a ser tentada. Essa lei só é abandonada se houver alguma punição e uma fiscalização efetiva para evitá-la. Assim sendo, crianças não vão buscar organizar-se "naturalmente". Caso a escola não seja exigente, não farão nada. Caso os pais sejam sempre "bonzinhos", não aprenderão limites nem serão responsáveis por seus atos. Infelizmente parece que essa é a natureza do ser humano. Caso um dos pais seja "durão" e o outro "banana", os filhos tenderão a ficar sempre do lado do "banana" e assim sucessivamente, em todas as situações em que puderem escolher.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Erros comuns . . .
Quem nunca errou ? Fez uma avaliação ou uma aposta que não se concretizou ? Pois é . . . erros são parte inerente ao nosso aprendizado. Aprendemos muito com nossos erros. O importante é não errar em coisas muito importantes, como eu escrevi em algum artigo no passado. Um erro comum é substimar situações ou dificulades. Outro é ser simplista e escolher sempre a lei do menor esforço. Contar com algo incerto antecipadamente acreditando cegamente no "potencial". Cansamos de ver fracassos de todo tipo por conta desses erros. Sociedades que não dão certo (inclusive a conjugal), negócios que são abortados (comprar imóveis na planta, por exemplo), demissões no período de experiência (por inadaptação ao chefe), investimentos que dão prejuízo. A lista é enorme. O importante é "saber viver", aproveitando as vantagens que se possui e evitando-se cair em armadilhas, que podem destruir uma vida. Essas "armadilhas" podem arruinar sua saúde, acabar com suas economias ou destruir seu amor. Qualquer uma dessas ocorrências te levará a infelicidade.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Novos Médicos - O Resultado do Exame do CREMESP
Uma noticia desalentadora saiu hoje no jornal: 61% dos médicos que voluntariamente se inscreveram no exame do CREMESP foram reprovados. O exame foi básico e faculdades tradicionais como a USP aprovaram apenas 52% dos inscritos. A Santa Casa aprovou 56% e a UNIFESP aprovou 64%. Os resultados mostram a calamidade do ensino médico no Brasil. Cair na mão de um médico despreparado desses pode nos custar a vida. As causas foram analisadas em longa entrevista concedida a radio CBN e são várias, tais como proliferação de escolas médicas sem condições de ensinar os alunos, falta de seleção adequada dos alunos, bastando ter 3.000,00 para pagar a mensalidade, professores despreparados, ausência de aferição adequada do aprendizado da medicina pelas escolas (segundo o entrevistado, nenhum aluno que tenha passado pelas matérias básicas dos dois primeiros anos é reprovado posteriormente nos anos seguintes). Resta-nos pois REZAR para não ficarmos doentes, e, se ficarmos, REZAR de novo para ser atendido por um médico competente, provavelmente dos antigos.
A capacidade de se colocar no lugar do outro: Empatia
Sempre achei uma das mais nobres qualidades de um ser humano, junto com a solidariedade, a capacidade de se colocar no lugar dos outros, ou seja, a empatia. Infelizmente são poucas as pessoas que tem essa qualidade. Tem muito mais gente adepta do "se a farinha é pouca, meu pirão primeiro", ou seja, gente que está se lixando para o que os outros estão sofrendo ou sentindo. Estão apenas interessadas em si mesmas e nos seus problemas, pequenos ou grandes. Aqui podemos recorrer a um outro artigo intitulado "Os outros". Pois é . . . Existem situações, tais como doenças, que as pessoas não fazem a menor idéia do que significam. Dores atrozes, tanto físicas quanto morais, que apenas quem sente tem a noção exata. O desemprego, por exemplo. Quem nunca perdeu o emprego, em geral, não tem a real percepção do que seja a angustia de procurar uma colocação e submeter-se ao julgamento dos outros. Hoje em dia me acostumei a dizer que eu entendo tudo, mas, não necessariamente, concordo com o que vejo, ouço ou presencio. Como disse em outro artigo, sou basicamente um idealista e um idealista tem de ter fé. Fé na humanidade e na possibilidade de evolução da espécie humana.
Tios Tias Primos e Primas
Interessante nossa relação com os tios, tias, primos e primas. Como no passado, por razões obvias, as familias tinham muitos filhos, minha geração tem, em geral, muitos tios e tias. Eu tive 6 paternos e 5 maternos. 5 tias maternas e 1 tio paterno e 3 tios maternos e 2 tias maternas. Como seria de se esperar, o convívio com uns foi maior do que com outros. Sempre temos o tio ou tia preferidos e outros que nos são simpáticos, por uma razão ou outra. Outros são mais distantes . . . Já com os primos a distância foi a regra, pelo menos no meu caso. Minha observação de outras famílias mostra que nem sempre isso é verdade, embora existam casos como o meu. Primos podem ser muito diferentes de nós. Principalmente se nos lembrarmos de outro artigo que mostra que entre irmãos já é dificil haver muitas semelhanças. Imagine então entre primos ! Na infância ainda existiram alguns aniversários, talvez por influência dos tios e tias. Depois os casamentos . . . e então chegamos a um outro artigo: casamentos, funerais e inventários . . .
Não basta conseguir: É necessario manter
Cansamos de ver exemplos de pessoas que conseguem amealhar dinheiro, cargos e boa fama e que por incompetência perdem essas conquistas. Por que tem de ser assim ? Minha opinião é que essas conquistas foram feitas através de uma caracteristica pessoal que era favorável no exato momento em que surgiu a oportunidade. Com o passar do tempo, a inabilidade do sujeito e sua incapacidade de adaptar-se (entenda-se como capacidade de adaptar-se obter e processar informações relevantes que levem a mudanças de atitudes e/ou comportamentos) levam ao fracasso. Temos muitos exemplos na família, onde o ditado brasileiro "pai rico, filho nobre e neto pobre" parece ser válido. Também presenciei casos em que pessoas são contratadas como "salvadores da pátria", com altos salários e que depois são demitidas, por não ter conseguido "atingir os objetivos propostos". Outros exemplos são pessoas (as vezes da família, as vezes conhecidos, as vezes "ex-amigos") que gozavam de boa fama e eram estimados, e que, num dado momento se revelam, mostrando quem realmente são. Caem então em descredito e passam a ter nosso desprezo ao invés da antiga estima. A conclusão é a do título deste artigo: Não é suficiente conseguir (dinheiro, cargos, boa fama). É necessário manter essas conquistas . . .
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
O valor dos salários
Uma definição para o valor dos salários pagos em uma sociedade é a de que eles são proporcionais ao valor que essa sociedade dá para aquele trabalho que é feito. Outra diz respeito a quantidade de pessoas aptas a realizar aquele trabalho. Assim sendo, nesse caso, professores que são muitos, ganhariam salários menores que deputados que são poucos. Em outras palavras, no montante total é muito menos honeroso para o estado dar aumentos para os deputados do que para os professores. Nessa linha de raciocínio teríamos a educação. Como poucos conseguiriam ascender ao nível superior, a procura por esses profissionais seria intensa, logo seus salários seriam elevados. Aqui existe um porém: antes bastava ter nível superior. Hoje em dia depende em que. Existem cursos extremamente difíceis, como metereologia, que não tem muita aceitação no mercado. Nesse caso, quem se aventura a fazê-los pode ter uma grande decepção, pois se esforçou muito e terá um pequeno retorno financeiro. O ideal, do ponto de vista do empregado, seria fazer pouco esforço e ganhar muito. Isso em geral só acontece em "peixadas", que obviamente são disputadas por "quem indica". Atualmente até empregos "normais" são ocupados por "quem indica". O mérito me parece garantido apenas nas forças armadas, um tipo de instituição democrática na minha opinião. Os funcionários públicos concursados estão garantidos. Os profissionais liberais que conquistaram uma clientela fiel também. Depois temos os empregados das empresas privadas, que de uma hora para outra podem ser demitidos e os autônomos, que tem de se adaptar as idas e vindas do mercado. Finalmente os de menor número, que são os empregadores. Estes fazem ajustes conforme o mercado demitindo ou admitindo empregados. Qual o segredo então ? O segredo é casar o que se gosta, com o que se sabe fazer e com o que a sociedade (ou seja, os "outros") precisam e estão dispostos a pagar regiamente. Tarefa nada fácil por certo . . .
sábado, 1 de novembro de 2008
As Casas Astrológicas - Uma Mandala
Um aspecto interessante da astrologia são as casas astrologicas, que são doze e estão relacionadas a cada um dos signos do zodíaco. O simbolismo dos signos engloba todo o universo e realidades existentes. Assim as casas de número I a VI são chamadas de pessoais, pois se referem a aspectos do indivíduo. As casas de número VII a XII são chamadas de sociais, pois revelam a influência dos outros na vida do indivíduo ou também o que o indivíduo representa para a sociedade. Uma rápida explicação seria como se segue: Casa I: o indivíduo como veio ao mundo, corpo, saúde. Casa II: aquilo que alimenta: nesse sentido dinheiro ganho por esforço próprio. Casa III: aquilo que está próximo: parentes, vizinhos, colegas. Casa IV: aquilo que existia antes do nascimento: família. Casa V: os prazeres e diversão, sexo. CasaVI: as rotinas necessarias a manutenção da vida, cuidados com a saúde no dia a dia, hábitos saudáveis. Caso o indivíduo tenha superado todas as fases descritas anteriormente com sucesso, ele, teoricamente, estará apto a desenvolver as atribuições das próximas casas que são as seguintes: Casa VII: casamento, como sociedade (como prazer sexual ver casa V). Casa VIII: Morte simbólica, especulação financeira, dinheiro recebido como herança. Casa IX: Grandes estudos, viagens. Casa X: carreira profissional, reputação. Casa XI: Reconhecimento entre os pares, associações de classe, inovação na profissão. Casa XII: grandes prisões e também no lado positivo transcendência, superação, passagem para um plano superior. De todas as casas, quatro são chamadas de cardeias devido a sua importância para a maioria das pessoas. São elas: Casa I, que representa o ser fisicamente. Sua importância reside na saúde fisica e mental. Quem nasce com problemas de saúde já está em desvantagem nesta vida. Casa IV: Representa o que existia antes do nascimento, ou seja, a familia. Para se ter uma ideia da importância da família basta dizer que estudos recentes apontam que 70% do sucesso de uma criança pode ser atribuído a sua familia de origem. É claro que nascer em lares sadios, com pais estudados e conscientes, com renda adequada, influencia muito no futuro do indivíduo. Essas casas irão influenciar e praticamente decidir, na maior parte dos casos, o que o indivíduo consiguirá na casa VII: o casamento, ou seja, que tipo de sociedade ele formará com seu conjuge e quem será esse conjuge. Finalmente teremos como resultado socialmente visível (além do casamento) a profissão ou carreira (casa X). Nossa sociedade (= pessoas com interesses em comum, por definição, mesma coisa que colegas) tem como áreas de maior relevância o casamento (busca do parceiro afetivo, sexual, societário) e a profissão (fonte de reconhecimento social e de remuneração por parte dessa mesma sociedade). Quando conhecemos uma pessoa vamos logo perguntando o que ela faz. E as pessoas se sentem importantes a medida que exercem cargos também importantes. O casamento pode também conferir status, riqueza e poder a uma pessoa, dependendo obviamente de quem é seu conjuge. Ouço muitas vezes que essas devem ser as buscas do indivíduo para ter sua expressão no mundo reconhecida, e que, a abdicação delas pode levar a depressão profunda e talvez até mesmo a aniquilação através do suícidio. Muitos substituem a falta de companhia por animais domésticos, em particular cães e gatos. Já a falta de emprego e profissão produtiva faz com que muitos que não saibam aproveitar seu tempo de outra forma sentirem um vazio. Acontece que o número de excluídos do mercado de trabalho é muito grande. Cabe a essas pessoas desenvolverem atividades outras a fim de manterem-se ativas fisica e intelectualmente, de forma a terem uma existencia com melhor qualidade de vida.
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