Já sabemos que essa geração vai ficar solteira e não vai ter filhos.

Exceto para quem for Evangélicos,  bem educados e com renda elevada. Isso é a consequência das mudanças sócio culturais em andamento há décadas. Quando algo é repetido muitas e muitas vezes e "vendido" como a melhor solução possível jovens influenciáveis e imaturos vão acreditar nisso. E ao acreditarem nisso vão orientar suas ações e comportamentos nessa direção,  de forma a definir todo o comércio de bens e serviços. E uma vez que essa tendência seja predominante ser diferente será uma luta hercúlea tanto pelo custo emocional quanto em termos práticos, já que casamento e criação de filhos exige a concordância e colaboração ativa do outro. E esse outro tem de ter a mesma ideia e concepção de mundo que você, estar disposta a enfrentar as dificuldades inerentes a moradia, encontrar escola particular,  serviços médicos, etc o que vai te levar a um nicho muito especifico numa cidade como São Paulo. Alguém que tenha um futuro a oferecer ao seu filho em termos de possibilidades de escolhas razoáveis e viáveis, que esteja disposto corajosamente a correr os riscos de um projeto comum.