Pois é . . . existem coisas que são absurdas mas são legais. É o caso dos juros cobrados por Bancos no Brasil, por exemplo. Vivemos na era da ética da Razão, que substituiu a ética religiosa. Houve uma época que tínhamos uma ética cósmica. E na ética da razão quem tem razão é o Banco: afinal você assinou um contrato de cheque especial explicitamente ou tacitamente. O banco conhece as leis e tem muitos advogados e nenhuma pressa, afinal são eles que estão capitalizando os juros contra você. Não é a toa que os bancos são as empresas mais ricas aqui no Brasil. Mesmo quando tem de pagar para alguém os bancos levam vantagem porque os juros que recebem são muito maiores que os juros que a justiça cobra. Temos muitos advogados trabalhando para nós apenas para nos defender daquilo que nos é tirado injustamente. com sustentação legal e essas ações não terminam. Imagine entrar na justiça sem fortes argumentos apenas porque discordamos de algo que achamos injusto. O juiz vai dar inépcia da inicial ou julgará o processo improcedente . . .
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Um comentário:
Uma vez vi o banco perder quando houve a maxi desvalorização do real. O argumento foi o desequilíbrio econômico financeiro e é claro que houve uma decisão de ordem superior para orientar todas as demais. Pesou também a história de transferir o risco cambial para o cliente que muitos juízes podem não ter aceitado como válida . . .
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