Essas razões são que as pessoas estão na verdade tristes e infelizes. E vão para o Carnaval tentando um "tudo ou nada". Conheço esse sentimento de fome de amor. Eu o sentia cada vez que era abandonado pelo meu objeto de amor já que sou fortemente eroticamente orientado. Felizmente inventaram a internet e os sites de relacionamento, de forma que aprendi a matar essa minha fome de imediato, já que é possível conhecer outra pessoas, muitas vezes interessante, em um lapso de horas. O Carnaval é muito antigo provavelmente porque a fome de felicidade sempre existiu e sempre existirá e nem todos são tão sofisticados ou possuem tanto recurso quanto quem busca na internet a saciedade desse vazio. É muito mais fácil sair na rua e participar de um bloco qualquer: custo zero e uma imaginação fértil de que irá encontrar uma sereia em meio da multidão.
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Um comentário:
Quem não gosta de Carnaval é justamente quem não tem esse tipo de carência como diz o Wilmer Botura Jr - Psiquiatra. No Carnaval o instinto de destruição de que Freud fala com certeza tem um ápice: é um período onde brigas acontecem, acidentes, gravidezes indesejadas e todo tipo de agressão a sociedade e a civilização.
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