Diz o Pondé que o Capitalismo cria modas para aumentar seus lucros e garantir seu futuro. Vejo isso acontecer ao vivo e em cores com meu amigo empresário. E se a moda for importada dos países mais desenvolvidos tendo sido sucesso por lá, em especial nos Estados Unidos, aí é que a imitação tem tudo para dar certo. Aqui no Brasil sempre imitaram tudo o que vinha de fora inclusive na música e nas artes. Isso sempre aconteceu nos países periféricos inclusive com Portugal em relação a França em termos literários. E o Brasil é periférico em quase tudo menos no Carnaval. Meu amigo sobrevive com artigos de pequeno valor, vendidos para micro empresas e distribuidores. Agora está investindo em artesanato, ou seja, na menor escala de produção possível com uma vantagem: A individualização que o capitalismo tanto prega.
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4 comentários:
Meu amigo é bem informado e defende seu negócio como pode, inclusive evitando perdas por processos de todo tipo, aferindo a qualidade, fazendo patentes, monitorando o mercado e mesmo assim tem dificuldades.
Vemos modismos também na área de alimentação: estamos vivendo a febre dos hamburgueres: como existem lanchonetes que vendem com lucro excessivo vários concorrentes apareceram. No entanto todos formam uma espécie de cartel informal já que cobram os mesmos preços. É o capitalismo a brasileira . . .
Você consegue comer picanha pelo preço de hamburguer de certas casas tradicionais. Vale o mesmo para lanches do Ponto Chic por exemplo. Quem come fora com frequência está muito bem habilitado para comparar preço, serviço, qualidade, luxo e demais variáveis dos restaurantes.
Esses modismos podem acontecer inclusive na área do Direito e da Medicina mas nunca na engenharia. A engenharia é uma ciência dura, factual, com base científica e experimental. Podemos ter no máximo modismos na arquitetura e urbanismo.
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