quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

É pouco provável que o Dono de um negócio aqui no Brasil

Tenha as virtudes heroicas da Coragem, Generosidade e Compaixão. É provável que seja exatamente o oposto: que ele seja um covarde e egoísta. Além disso é muito pouco que ele seja um líder, com as qualidades que se espera de um líder que são a generosidade intelectual, a coerência ética e a humildade intelectual. É provável que ele seja um simples e ignorante chefe, que dá ordens e toma decisões equivocadas que podem levar a empresa a falência ou nunca permitir que a mesma cresça e te ofereça a chance de ganhar mais e ser promovido. Lembre-se que o pequeno ou médio empresário brasileiro em geral tem apenas o segundo grau de instrução e que costuma ter ideias ultrapassadas e tacanhas. 

3 comentários:

Van der Camps disse...

É exatamente a mesma coisa com um Profissional Liberal qualquer. Teoricamente o Conselho tem a obrigação de fiscalizar o comportamento ético dos profissionais. Na prática estão muito mais preocupados em defender a profissão de forma corporativista perseguindo aqueles que tentarem exercê-la sem estarem habilitados. Quem tem de zelar pela saúde pública é a Vigilância Sanitária, um órgão do governo que deve defender a sociedade dos maus profissionais.

Van der Camps disse...

A falta de ética tanto do empregador quanto do empregado pode ser visto nos milhões de processos trabalhistas que temos aqui no Brasil. Caso o empregador tenha ética e siga a lei, sendo o seu negócio suficientemente pequeno para ele ter controle total, ele não perderá um processo na justiça do trabalho. Tenho um amigo empresário assim. Não que ele seja um primor de ética: ele não quer é perder dinheiro para empregados que entram na justiça do trabalho.

Van der Camps disse...

Não havia portanto razão para meu não ser o canalha que ele foi. Vale o mesmo para todos os outros canalhas que conheci.