segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Sucesso Profissional

O sucesso profissional depende de decisões corretas no momento certo. E decisões corretas são fundamentadas em informações relevantes e confiáveis. Foi-se o tempo de que possuir diploma superior era suficiente para um futuro profissional de sucesso. Ser funcionário público foi um bom negócio na era Lula, que aumentou muito o número de funcionários públicos. Na época do Fernando Henrique Cardoso foi o contrário: ele reduziu ao máximo o número de funcionários. No caso do FHC pode-se atribuir essa política em parte devido as dificuldades que ele enfrentou. Pois bem: decisões corretas no momento certo e um pouco de sorte também.

domingo, 26 de abril de 2009

O TEU PASSADO TE CONDENA !!!

Incrível como pensam certas pessoas infelizes: elas acham que porque você cometeu um erro, um engano, ou um equívoco, você está condenado a cometer sempre o mesmo erro. Ou seja, você é um total incompetente e imbecil que não aprende nada com seus erros. Errou uma vez, condenado para sempre ! Essas pessoas adoram julgar os outros e nunca perguntam diretamente para a pessoa envolvida na questão o que está acontecendo. Você fez um mal casamento ? Então você não sabe escolher a pessoa certa e estará fadado a ter sempre casamentos infelizes. Comprou um carro que te deu problemas mecanicos recorrentes ? então você é um pobre infeliz a quem nunca mais se deve dar a incumbência de comprar um carro. A verdade é que a inteligência pode ser a chave da sobrevivência. Uma indicação de terapia é a de que a pessoa comete sempre o mesmo erro. Na minha opinião fico com meu pai: errar é humano mas insistir no erro é burrice !!!

Jus Sanguis ou Jus Solis ?

O direito de sangue (jus sanguis) foi em geral escolhido por países que enviaram seus nacionais para outros países. Já o direito de solo (jus solis) era escolhido por países que recebiam emigrantes, como forma de criar o sentimento de pertecimento aqueles que lá nasciam. Fica sempre a questão: o que é mais importante ? A lembrança de uma pátria distante ou a realidade da terra que acolheu o emigrante e onde ele construiu sua vida ? Acho que muito da resposta a essa questão tem a ver com o sucesso ou fracasso da adaptação do imigrante a nova terra. Quem possui dupla nacionalidade sempre está com um pé em cada país. A qualquer problema maior no país recebedor do indivíduo fica a tentação de largar tudo e ir tentar a vida no país de origem, já que essa possibilidade existe. Tudo pode depender dos laços afetivos e reais criados em cada país. Coisa parecida acontece com as familias: o conceito antigo de família priveligiava o SANGUE: meus pais e meus filhos em primeiro lugar. Tios, tias e primos. Avós. Isso se refletia na sociedade e até nas regras da herança. O conjuge era citado como "um acaso". Amigos, então, eram sempre menos importantes que os familiares. Com o tempo isso foi mudando e hoje em dia temos que as relações sócio-afetivas estão em alta. Existem amigos que são mais importantes que primos e muitas vezes que irmãos. O mesmo para o conjuge. Muitos ficam do lado do conjuge e contra a familia. Acho que isso aconteceu em parte devido ao menor número de filhos. Com menos filhos, as familias puderam investir mais em cada criança e a influência dos irmãos diminuiu, mesmo porque muitas famílias não tem filhos ou possuem filhos únicos. Nessas condições, o conjuge e os amigos passam a ser muito importantes. Temos aqui a questão final: a familia não escolhemos, ou seja, seus pais, irmãos e demais parentes estão aí e são o que são. Podemos no máximo gostar mais de um do que de outro e expressar ou não essa predileção. Já o conjuge e os amigos são escolhidos, portanto nossa responsabilidade em escolhê-los é muito maior. Os amigos são inclusive chamados de "parentes da alma". Estamos aqui supondo que você possa escolher o conjuge e os amigos. Isso nem sempre é verdade. Muitas vezes temos de ficar com a pessoa disponível, devido a alguma deficiência, carência ou imaturidade nossa. Isso no entanto pode ser temporário, até que essa pessoa nos decepcione ou magoe. Já com parentes aprendi com meu pai a ser diplomático. Sempre tive contato com todos e nunca fui rude ou grosseiro, mesmo tendo ouvido bobagens deles. No máximo me afasto. Com todas essas pessoas a relação é baseada no "você não paga minhas contas e eu não pago as suas". Já com pai e mãe é diferente. Seus pais gastaram muito dinheiro, perderam tempo e tiveram trabalho com você. Sem contar as preocupações. Quando algum pai falta, era normal um irmão assumir essa função. Hoje em dia temos avós nesse papel. Antigamente os avós morriam ou então se recusavam a assumir esse papel. Estas são as questões: em quem confiar ? (confiar=fiar junto, ou seja, costurar junto). Por quem se sacrificar ? Pela familia ? Pelos pais ? Pelos filhos ?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A Aventura do Conhecimento

As pessoas que possuem a fome de conhecimento sempre terão com o que se divertir na vida, mesmo em idade avançada, desde que mantenham-se lúcidas, com visão em condições mínimas para leitura e acesso a internet. A Universidade é o local por excelência do saber mas não é o único. Imagino que a universidade tenha essa nome por agregar cursos em todas as áreas do conhecimento. Nem todos têm aspirações intelectuais elevadas. Muitos são pragmáticos em demasia e questionam quem se dedica muito as estudos. Estudar exige uma visão estratégica. Requer dedicação e esforço, além de boa memória e inteligência. Não é a toa que sempre existirão pessoas que ficarão pelo caminho. Eu sempre estou em busca de novos conhecimentos. Antes frequentava bibliotecas . . hoje navego na internet !

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Inteligência e Sucesso Profissional

A inteligência é condição "sine qua non" para o sucesso profissional ? No caso de Garrincha não foi . . . ele foi submetido a um psicotécnico antes de embarcar para a copa e o resultado foi que ele era retardado. Por conta disso houve vozes que não queriam deixá-lo ir até a Suécia. Acho que o caso do Garrincha é uma exceção. Para se ter sucesso profissional em geral é necessário a inteligência, mas somente ela não é suficiente. Uma definição de inteligência é "entre escolher". Ou seja, inteligente é aquele que sabe escolher corretamente. Acontece que para escolher você tem de estar em posição para tal. Este tema foi abordado pelo Dr Flavio Gikovate e ele disse que a inteligência emocional pode ser a chave para uma carreira de sucesso. Inteligência emocional é o nome dado atualmente para o que antigamente se chamava maturidade emocional, que é a capacidade de lidar com as pessoas de forma a evitar conflitos. A verdade é que tudo que existe é feito por pessoas e para pessoas. Saber lidar com elas parece ser obviamente importante para quem quer ter sucesso profissional.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Direito de Herança

A lei estabelece a ordem de sucessão hereditária. Pessoas que tem filhos não precisam se preocupar muito com isso, porque a ordem natural das coisas é os bens passarem dos pais para seus filhos, quando eles existem. Quando não existem filhos, entram os pais do falecido e o conjuge. Aliais, o conjuge sempre entra nessa ordem, de uma forma ou de outra, salvo no regime obrigatório de separação de bens. O normal é os pais também terem morrido, pelo menos nos casos normais, em que os filhos vivem mais que os pais. Nesses casos temos os irmãos . . . e em muitos casos sobrinhos, quando o respectivo irmão morreu. A lei nesses casos diz que cada um dos irmãos tem direito ao seu quinhão. Na pratica esses irmãos podem não ter interesse ou forças para ir atrás de seus direitos. Ai aparece, em geral, um sobrinho esperto, que na condição de "herdeiro aparente", vende os imóveis do tio ou tia falecidos, normalmente por um valor abaixo da avaliação, pois a documentação não poderá ser regurarizada de imediato, restando ao adquirente esperar anos, para entrar com uma ação de usucapião e então normalizar a matrícula do imóvel, isso se a propriedade e a posse do mesmo não for contestada na justiça. Conheço bem esta situação, pois comprei um imóvel nessas condições em 1993. Naquela época eu não tinha os conhecimentos que tenho hoje e como diz a música: "entrei de gaiato num navio . . . "

domingo, 5 de abril de 2009

A Ditadura do Econômico em Nossas Vidas

Devido a necessidade de sobreviver da maioria das pessoas, os aspectos econômicos financeiros sempre foram muito importantes, pelo menos aqui no Brasil. A influência dos Estados Unidos no mundo é muito grande. E os Estados Unidos seguem a lógica protestante, que diz que o lucro é o resultado das coisas bem feitas. No Brasil verificamos que a maioria dos deslocamentos das pessoas é em função de estudo ou trabalho. Ou seja, funções ligadas a sobrevivência, se entendermos que o estudo visa assumir no futuro uma posição no mercado de trabalho. Viagens por motivos de saúde e lazer são em bem menor número. Conclue-se, então, que não precisando trabalhar ou estudar, as pessoas ficam preferencialmente em casa. Faz sentido, pois sabemos que o gasto com lazer é muito baixo, e que, o "lazer" preferido do brasileiro, é ver televisão, que, sendo a TV aberta, é gratuito. Os baixos salários pagos refletem a pouca complexidade das funções disponíveis, que, por sua vez, refletem nos produtos e serviços oferecidos. Em famílias pobres, os filhos são chamados a trabalhar o mais cedo possível, como forma de ajudar no sustento familiar. Estudar em escolas de elite é caro, tanto pelo preço das mensalidades, quanto pela necessidade de não trabalhar durante o período dos estudos. Escolas integrais como a Faculdade de Medicina, a POLI ou a Faculdade de Odontologia são exemplos disso. Muitos candidatos ao vestibular não fazem uma análise econômica-financeira da profissão que escolhem. Mesmo na universidade temos cursos de "elite", com maior retorno social-econômico e cursos de pouca expressão social ou econômica. A Universidade tem esse nome porque possui cursos em todas as áreas do conhecimento humano. A comunidade universitária é muito diversificada, dividida em muitas "tribos": Um estudante de matemática tem interesses e deve ser bem diferente de um estudante de ciências sociais. No entanto, ambos podem conviver e participar de debates e ou outras atividades culturais, caso estudem numa grande universidade. A verdade é que as pessoas tem interesses diferentes e necessidades diferentes. Uma pessoa de família rica, pode dedicar-se a estudar cinema ou artes cênicas, pois sua sobrevivência está garantida. Mesmo nessas famílias, alguém (filho ou filha) deverá assumir os negócios em algum momento, e, para tanto, deverá se preparar adequadamente, sob o risco de verem o ditado brasileiro: Pai rico, filho nobre e neto pobre se materializar.

sábado, 4 de abril de 2009

Vida em Condomínio

Uma das característica da vida em condomínio é que nela se cruzam pessoas de níveis sociais, econômicos e culturais diferentes. Todos devendo o mínimo de civilidade aos demais para que a convivência seja pacífica e possível. Nela revelam-se os interesses de alguns e sua voracidade em apropriar-se do que pertence a todos. O condomínio para fins práticos assemalha-se a uma sociedade anônima, onde temos empregados, um gerente (o síndico) e "sócios" (os demais condôminos). Temos prestação de contas como numa sociedade anônima (o balancete mensal) e a partipação obrigatória no sustento da sociedade, que é a cota condominial. Algumas vezes existem também interesses políticos.

Violência Econômica

A violência está na moda ! Temos a violência física, social, cultural, psicológica e agora a violência econômica ! A violência econômica é aquela onde uma pessoa, grupo de pessoas ou entidade jurídica oprime indivíduos economicamente, garantindo um fluxo de recursos dos últimos para os primeiros, em tese anti-ético ou imoral. É o caso dos lavradores que ficavam presos a terra em regime de escravidão devido as dívidas que tinham com a "venda" do dono das terras para o qual trabalhavam. Também é o tipo de exploração que os bancos fazem com seus correntistas, segundo alguns, pois os bancos cobram tarifas por serviços que o cliente não usa. Na minha opinião, a violência é inerente aos seres humanos e nos aproxima dos animais. Quando somos espoliados pelo governo que não nos dá serviços a altura dos impostos que cobra estamos sendo violentados. O mesmo vale para qualquer serviço prestado de consumo obrigatório e nos mercados imperfeitos a que estamos sujeitos. Existe também violência no mercado de trabalho . . . nessa esfera tem um nome especial: assédio moral.

O exercício das próprias razões

Frase bonita: O exercício das próprias razões . . . é mais ou menos assim: acho que estou certo em agir do modo que ajo. É notório esse comportamento em certas pessoas, que na maior cara de pau, fazem o que querem a revelia da lei. Temos exemplos na família, com primos que apossaram-se dos recursos dos tios idosos, sem darem satisfação aos demais irmãos das vítimas. Pessoas que são psicopatas, no sentido de que não tem freios morais, quer internos (culpa), quer externos (medo da prisão ou outras represálias sociais). A culpa é um sentimento um tanto sofisticado que consiste em antever que os atos praticados causarão prejuízo a outrem e que, com a finalidade de evitar essa dor imposta a outra pessoa, o perpetuador se abstem de praticar o ato. Tem muito a ver com empatia, que é a condição de se colocar no lugar do outro. Qualidade essa que hoje em dia é cada vez mais rara. O que vemos no trânsito, nos condomínios, nas empresas é o ditado: Eu primeiro e o resto depois.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Networking ou troca de favores

Muitas pessoas confundem o termo "networking" com uma rede de amigos. Na verdade trata-se de uma "rede" de colegas, na definição da palavra, pessoas que tem interesses em comum. Dentre esses interesses está o de se manter empregado e de ganhar o máximo possível. Por isso, para formar sua "networking" é preciso fazer uma troca de favores, tipo: você arruma emprego para alguém e esse alguém em uma situação futura poderá arrumar um emprego para você. O mesmo vale para promoções e coisas do genero. A verdade é que sempre existiram puxa-sacos nas empresas, que conseguiam empregos e promoções pelo "quem indica". Hoje em dia, com o excesso de profissionais com nível superior a coisa piorou muito, de forma que o Max Geringher fala em 7 de cada 10 vagas sendo preenchidas pelo "networking". É aquele velho ditado: quem não tem padrinho morre pagão ! Restam portanto poucas oportunidades para quem não fizer sua "networking" de forma competente. Estou convencido que, no Brasil, devido as suas condições estruturais, o que um bom estudante de classe média deve fazer é ser médico. Caso não queira essa profissão, ser advogado e entrar na carreira jurídica. Não sendo essa sua vocação, prestar concurso público para qualquer coisa, pois, na iniciativa privada, terá de se igualar aos medíocres que existem por aí e que fazem bons "networking".

A televisão e os brasileiros

A televisão no Brasil é uma instituição nacional. Nossa TV aberta, por incrível que pareça, é uma das melhores do mundo. Isso inclusive reflete na adesão a tv por cabo ou satélite, que em outros países é muito maior. Tenho amigos que adoram ver programas de televisão. Uma vez me surpreendi ao visitar um primo que tinha 5 televisões em casa: uma para cada cômodo da casa. Eu vejo pouca televisão. Para os filmes prefiro ir ao cinema. As noticias vejo na internet. Novela nunca assisti na vida. Vejo alguns telejornais, no mais das vezes por curiosidade de ver as imagens e as análises dos jornalistas. Eu gosto de conversar e a televisão obriga ao silêncio das pessoas. Em visitas a parentes aconteceu de algumas vezes ligarem a televisão quando nos receberam: justamente o oposto do que eu imagino como ideal. É isso mesmo: lutar contra a maioria é ingrato.