quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Ninguém na minha geração

Saía de casa para morar sozinho. Não haviam condições econômicas financeiras para tal. Era preciso unir forças em um casamento ou república de estudantes para tal. O rendimento do trabalho da maioria das pessoas era insuficiente para a manutenção de um lar independente. E o aumento desse rendimento era lento e gradual. A consequência é que além de precisar juntar forças com alguém você ia morar na periferia, em bairros com baixo IDH, distantes dos melhores fornecedores de serviços. Sua qualidade de vida era diminuída pelo fato de perder muito tempo nos descolamentos até o trabalho, além dos custos com transporte individual serem elevados e consumirem parte significativa da renda disponível. Essa realidade não existe para minha filha. Uma evolução e tanto ! 

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