segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
A qualidade das aglomerações
É péssima aqui no Brasil. É assim com o Reveillon da Paulista onde 80% das pessoas não são da capital. Ou então no Carnaval onde milhões vão as ruas. Obviamente não são alunos da Medicina da USP. Não são turistas. Não são CEOs. São o Ze Povinho, o morador da periferia, pobre, ignorante, feio. O feio é aquilo que te fere. Posso apostar o mesmo de qualquer aglomeração, como público de estádios de futebol, shows de música, encontros de fiéis de Igrejas. Comícios políticos não existem mais. Grupos em geral tem sub sedes e só se reúnem para defender interesses classistas. E os mais organizados são os de funcionários públicos. Nunca houve a marcha de um milhão de Advogados ou Médicos ou Engenheiros. Nas greves de Professores nada acontece. Polícia não faz greve. Médicos do SUS também não. Funcionário de empresa privada só faz greve se não receber salário. Grupos étnicos e imigrantes fazem festas temáticas onde o forte é a comida. Não existem milhares de pessoas procurando as bibliotecas. Festa tem música, tem dança e tem banquete. Mas existem milhares buscando o Hospital das Clínicas. E só!
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