Cada um nasce com uma natureza única, resultado de um Carma, uma missão mas também de condições externas como quem são seus pais, como sua mãe engravidou e cuidou desse período, quais as pressões e traumas que porventura podem ter acontecido antes mesmo do nascimento. Pois bem, você nasce em uma família que já existia antes de você vir ao mundo. Essa família tem uma determinada ideia de como cuidar de você e uma determinada intenção para agir sobre você. A grande maioria vai te transmitir o que lhe foi transmitido antes. Não são questionadores, ponderados e reflexivos em geral. E assim você sofre os impactos de uma frequência infinita de interações intensas, duradoras e como já disse, frequentes. Tudo correndo bem você irá para uma escola. Resta saber qual escola. Aqui novamente a ideologia e o dinheiro dos seus pais farão toda diferença no seu futuro. Existirão pais que investirão muito dinheiro na sua educação e outros que te colocarão na escola pública mais próxima. A própria disponibilidade de escola depende do bairro onde seus pais moram. E aqui uma nova força externa a você passará a atuar. Da mesma forma ela é intensa, frequente e duradoura. E assim você irá caminhar se tudo der certo até se formar no ensino superior aos 22, 23, 24 ou 27 anos. Então você estará apto a finalmente ocupar seu lugar na sociedade que dependerá obviamente dos passos anteriores e dos troféus conseguidos. Pierre Bordieu dizia que a escola não resolvia o problema das diferenças sociais. A verdade é que não tem bolo para todos na mesma proporção e é preciso criar uma fórmula para dividir o bolo. E esse longo processo civilizatório faz exatamente isso mesmo porque não adiantaria a escola formar milhões de doutores que a sociedade não conseguisse absorver. O que acontece é que os benefícios estão cada vez mais restritos mesmo para quem estuda muito, pelo menos no início da carreira, pela saturação e pela queda no nível dos formandos aqui no Brasil.
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