sexta-feira, 21 de outubro de 2016

35 pessoas e 264 pessoas "nada a ver"

Esses são o número de pessoas que vivem no meu prédio e no prédio da minha mãe. São todas elas "colegas" porque vivem no mesmo condomínio e tem alguns interesses comuns. Por outro lado nenhuma dessas pessoas é "amiga", ou seja, quer realmente a sua felicidade. Nós não frequentamos o apto dessas pessoas e elas não frequentam o nosso. Nossa convivência é limitada a bons dias e boas tardes. Triste . . . 

4 comentários:

Van der Camps disse...

Entre elas funcionários públicos, profissionais liberais (advogados), empregados de empresas privadas em TI, aposentados, empregados de bancos, aposentados da saúde pública. Obviamente nenhum grande gestor ou profissional altamente graduado, afinal são comunidades de classe média e basicamente. Interessante que não temos empresários ou empreendedores ou até mesmo comerciantes entre os moradores, exceto um visitante diário.

Van der Camps disse...

Conversas intelectualmente estimulantes apenas com o Advogado meu vizinho . . .

Van der Camps disse...

Não é difícil imaginar que em uma classe com 40 alunos 95% deles sejam "nada a ver". Eu me lembro de ter amizade com vários amigos de ginásio mas poucos de colegial. Em relação meus amigos de ginásio eu tinha melhores condições econômicas e financeiras. No colegial era o contrário: meus amigos tinham melhores condições econômicas financeiras do que eu. Na Universidade tinha de tudo ou pouco mas quem dividia meu armário eram amigos de piores condições sócio econômicas que eu . . .

Van der Camps disse...

No emprego é que não se consegue fazer amigos exceto os meus estagiários que eu ajudava. No entanto todos são colegas. Não era raro encontrar colegas totalmente alienados do trabalho que realizavam. Não exploravam detalhes nem se interessam pelo entorno do seu trabalho: eram empregados "padrão": padrão meia boca.