Hoje li superficialmente uma dissertação de mestrado de um perito do INSS sobre afastamentos por doença mental concedidos pelo INSS. Alguns resultados foram inconclusivos mas outros mostram bem a realidade dos doentes: pessoas pobres, com funções simples e de pouca responsabilidade, que foram muito exigidos pelo trabalho e por condições de estresse pessoal e que adoeceram em primeiro lugar sob a forma de depressões, em segundo lugar sob a forma de ansiedade e somente em terceiro lugar tiveram episódios agudos de crises psicóticas. Ou seja, a rotina é sempre a mesma, porque a estrutura dos empregos em geral é sempre a mesma: repetitiva, desgastante e sem apoio dos colegas ou da chefia. Os eventos acontecem e a pessoa que já estava sob tensão não resiste e adoece. E depois de adoecer para se recuperar é difícil. O próprio empregador sabe que o empregado pode não ter mais o desempenho anterior e não hesitará em demiti-lo na primeira oportunidade, Já li que pessoas que sofrem surtos psicóticos ficam mais pobres e em geral decaem de classe social. É muito triste mas é a realidade . . .
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