sexta-feira, 10 de maio de 2013

Transtornos mentais e a licença concedida pelo INSS

Hoje li superficialmente uma dissertação de mestrado de um perito do INSS sobre afastamentos por doença mental concedidos pelo INSS. Alguns resultados foram inconclusivos mas outros mostram bem a realidade dos doentes: pessoas pobres, com funções simples e de pouca responsabilidade, que foram muito exigidos pelo trabalho e por condições de estresse pessoal e que adoeceram em primeiro lugar sob a forma de depressões, em segundo lugar sob a forma de ansiedade e somente em terceiro lugar tiveram episódios agudos de crises psicóticas. Ou seja, a rotina é sempre a mesma, porque a estrutura dos empregos em geral é sempre a mesma: repetitiva, desgastante e sem apoio dos colegas ou da chefia. Os eventos acontecem e a pessoa que já estava sob tensão não resiste e adoece. E depois de adoecer para se recuperar é difícil. O próprio empregador sabe que o empregado pode não ter mais o desempenho anterior e não hesitará em demiti-lo na primeira oportunidade, Já li que pessoas que sofrem surtos psicóticos ficam mais pobres e em geral decaem de classe social. É muito triste mas é a realidade . . . 

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