Matéria interessante aborda a escolha amorosa no ocidente, que ideologicamente é sequencial: você busca o amor em uma pessoa de cada vez. Um indiano diz que o costume em seu pais é a escolha simultânea: o noivo tem acesso a todas as noivas disponíveis e com todas as informações disponíveis faz sua escolha. Observe que é esse o processo de seleção e recrutamento que as empresas usam para encontrar seus empregados. Essa escolha simultânea é possível com a internet. Aliais, a internet permite essa escolha simultânea para tudo: a compra de um carro, de um apartamento, etc. Conhecendo-se o universo disponível é racional se esperar uma escolha melhor. É dessa forma que os ideias do amor romântico do século XX estão sendo enterrados. Existe uma necessidade, o que gera um mercado e que por sua vez pode ser analisado e explorado de forma muito mais eficiente e eficaz.
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Um comentário:
A escolha sequencial nos deixa com a pulga atrás da orelha cada vez que o casamento apresenta alguma turbulência: ficamos com a impressão de que a próxima esposa (o) poderá ser melhor, sem os defeitos da atual. Quando fazemos a escolha simultânea vemos todo o universo disponível naquele momento e essa dúvida não existe.
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