Tenho observado que muitas pessoas limitam suas vidas aquilo que são obrigadas, ou seja, ao trabalho e a familia. Dedicam toda sua energia a esses dois polos e muitas vezes ficam infelizes com os resultados obtidos, pois tanto o trabalho quanto a familia lhes trazem aborrecimentos e decepções. Familia aqui pode ser tanto a familia que constituiram quanto a familia de origem, pois ambas podem afetar negativamente a vida de uma pessoa. Por isso sempre existem aqueles que acham que serão mais felizes se forem independentes (empresários ou profissionais liberais) e "sozinhos". É claro que existe muita idealização sobre essas possibilidades e é comum as pessoas supervalorizarem aquilo que não conhecem. A responsabilidade com a familia tradicionalmente aqui no Brasil é atribuida as mulheres. E a responsabilidade com o trabalho é atribuida aos homens. Nas classes mais instruidas e ricas da população isso pode mudar, com as mulheres trabalhando e ganhando mais que os homens e os homens dedicando-se mais a familia. Decisões de quem ira suportar quem estão sendo cada vez mais negociadas. Em uma situação ideal ninguém será obrigado a constituir uma familia, podendo passar a vida namorando eternamente, desde que tenha alguem mais jovem de confiança para cuidar dos seus interesses e do seu bem estar na velhice avançada.
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Um comentário:
Essas pessoas colocam todas as suas fichas na familia: todo o seu dinheiro está na familia e todo o seu tempo. Esperam que a familia os suportem na velhice. Quantas decepções tenho presenciado em casos que as pessoas agiram dessa maneira. Ser da familia parece ser um passaporte para ser confiavel, competente, de bom carater, generoso e todas as demais qualidades e isso NÃO é verdade necessariamente.
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