domingo, 22 de agosto de 2010

Cupinchas e assemelhados

Na hora de contratar um empregado, temos, em teoria, primeiro a atuação do RH, que tentará ver se o futuro empregado está no padrão aceito pela empresa, para trabalhar com seus colegas e posteriormente a apreciação do futuro chefe, que testará as qualidades técnicas do candidato, já que as comportamentais somente serão verificadas no dia a dia. Todo esse processo muda quando o chefe quer contratar um cupincha. Nesse caso, existe em primeiro lugar o interesse do chefe, que pode não ser o da empresa. Contratando um cupincha o chefe pode ter um aliado e espião no meio dos empregados a informá-lo de eventuais criticas e oposições. É a antitese dos ideais republicanos de liberdade, igualdade e fraternidade mas infelizmente é muito comum. Isso pode acontecer por razões sentimentais ou mesmo de caso pensado, quando o chefe contrata o filho de um amigo e o amigo contrata o filho do chefe. Nunca aprovei esses metodos mas infelizmente eles acontecem e são cada vez mais comuns, em vista da dificuldade de obter-se bom empregos por merito proprio. Coisa parecida acontece nas familias, mostrando como essa prática é comum as pessoas aqui no Brasil: filhos e parentes são considerados "mais bonitos" aos olhos dos pais por exemplo e muitas vezes a ignorancia grassa nessas relações.

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