Muito interessante, o assunto em questão foi abordado pelo Dr. Flavio Gikovate em um livro chamado "A arte de Educar". Nesse livro ele comenta que um autor que ele não se lembra mais o nome dividiu os indivíduos em 6 classe no tocante a evolução moral, a saber:
- 0,5 % Indivíduos com ausência de medo: Sérios candidatos a serem clientes das penitenciarias, pois nada os impede de terem condutas anti-sociais diversas, tais como roubar, matar, etc.
- 10 % Pessoas que somente aceitam limites por terem medo de represálias externas. Exemplo: se não estiverem sendo observados roubam. Mentem descaradamente.
- 15 % Temem as represálias externas e uma eventual punição divina. São um pouco mais sofisticados que a classe anterior porque Deus está em todos os lugares e tudo vê.
- 25 % Temem as represálias anteriores mas também seguem as regras sociais por terem medo da vergonha. A vergonha corresponde ao medo da represália abstrata relacionada com alguma ofensa ao nosso orgulho, o que provocaria a tão temida sensação de humilhação e desconsideração por parte das outras pessoas.
- 20 % Decoraram o conteudo do "contrato social": Neles as normas foram efetivamente introjetadas, o que vale dizer que elas são respeitadas mesmo quando não existem observadores e nenhum risco de represálias. São rigorosíssimas consigo mesmas e com aquelas que convivem mais intimamente.
- 30 % São as pessoas que entenderam como é que foi construido o contrato social. Consequiram pleno desenvolvimento na constituição de um efetivo sentido moral. São os indivíduos que sabem
interpretar as leis e adequá-las a cada situação específica. Tais pessoas não são generosas nem egoistas. Orgulham-se de ser criaturas justas e determinadas.
Percebemos que 50% da população não tem "superego", ou seja, são primitivos em termos morais e somente 30% chegaram ao grau máximo e desejável. Esses dados casam com muitos dos meus escritos anteriores e mostram as dificuldades de se relacionar com os outros, quer seja no trabalho, em relações comerciais de todo tipo e mesmo na formação de um casal. Todos nós com certeza conheceram pessoas ao longo da vida dessas classes inferiores: com a convivência fica claro perceber as nuances. No meu caso em particular tive muito contato com elas (ver artigo sobre psicopatas) por força da minha profissão. Hoje em dia sei identificá-las e me afasto a tempo de evitar ser prejudicado por elas. Podemos também ver exemplos de opiniões manifestadas por essas classes de pessoas nos jornais, mormente na seção de tendências e debates. Como diz o Gikovate, com a extensão da informatização nos dias de hoje, fica cada vez mais difícil a pessoa se esconder e não mostrar a sua verdadeira face, devido aos "rabos" que ficam registrados por todos os lugares em que ela passa.
- 0,5 % Indivíduos com ausência de medo: Sérios candidatos a serem clientes das penitenciarias, pois nada os impede de terem condutas anti-sociais diversas, tais como roubar, matar, etc.
- 10 % Pessoas que somente aceitam limites por terem medo de represálias externas. Exemplo: se não estiverem sendo observados roubam. Mentem descaradamente.
- 15 % Temem as represálias externas e uma eventual punição divina. São um pouco mais sofisticados que a classe anterior porque Deus está em todos os lugares e tudo vê.
- 25 % Temem as represálias anteriores mas também seguem as regras sociais por terem medo da vergonha. A vergonha corresponde ao medo da represália abstrata relacionada com alguma ofensa ao nosso orgulho, o que provocaria a tão temida sensação de humilhação e desconsideração por parte das outras pessoas.
- 20 % Decoraram o conteudo do "contrato social": Neles as normas foram efetivamente introjetadas, o que vale dizer que elas são respeitadas mesmo quando não existem observadores e nenhum risco de represálias. São rigorosíssimas consigo mesmas e com aquelas que convivem mais intimamente.
- 30 % São as pessoas que entenderam como é que foi construido o contrato social. Consequiram pleno desenvolvimento na constituição de um efetivo sentido moral. São os indivíduos que sabem
interpretar as leis e adequá-las a cada situação específica. Tais pessoas não são generosas nem egoistas. Orgulham-se de ser criaturas justas e determinadas.
Percebemos que 50% da população não tem "superego", ou seja, são primitivos em termos morais e somente 30% chegaram ao grau máximo e desejável. Esses dados casam com muitos dos meus escritos anteriores e mostram as dificuldades de se relacionar com os outros, quer seja no trabalho, em relações comerciais de todo tipo e mesmo na formação de um casal. Todos nós com certeza conheceram pessoas ao longo da vida dessas classes inferiores: com a convivência fica claro perceber as nuances. No meu caso em particular tive muito contato com elas (ver artigo sobre psicopatas) por força da minha profissão. Hoje em dia sei identificá-las e me afasto a tempo de evitar ser prejudicado por elas. Podemos também ver exemplos de opiniões manifestadas por essas classes de pessoas nos jornais, mormente na seção de tendências e debates. Como diz o Gikovate, com a extensão da informatização nos dias de hoje, fica cada vez mais difícil a pessoa se esconder e não mostrar a sua verdadeira face, devido aos "rabos" que ficam registrados por todos os lugares em que ela passa.
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