terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O Orgulho na Sua Forma mais Ridicula

Divirto-me com certas fraquezas humanas. Outras pessoas ficam nervosas e brigam. Eu também já briguei quando era jovem. Hoje em dia acho que evoluí pois só entro numa briga se for inevitável. Por isso ouço muita bobagem por aí. Eu não ligo muito mas as vezes não posso me furtar a escrever algumas linhas neste blog. Existem pessoas que se projetam no sucesso de outras. Exemplo: mulheres que acham que seus filhos são os melhores do mundo e que isso é devido a ação delas. Ou então esposas que acham que também são as melhores do mundo e por isso seus maridos não as trocam por outras mais jovens por exemplo. Todas essas situações me parecem fruto de modos antigos de pensar e se comportar. É claro que muito do que os filhos são tem a ver com os pais. No entanto essa influencia é cada vez menor, conforme abordei em outros artigos. Quanto a maridos não trocarem suas esposas tem a ver com satisfação. Os insatisfeitos, tanto homens quanto mulheres, tomam a iniciativa de abandonar um casamento ou relacionamento que não deu certo. Existem casos em que os dois chegam a conclusão que não dá mais. Professores também podem ter a tendência de achar que eles são responsáveis pelo sucesso de seus alunos. Na verdade trata-se de um "trabalho de equipe": aluno, familia e professor. Eu acho que o bom orgulho é merecedor de reconhecimento. Por bom orgulho entende-se aquele que advém da superação (veja artigo anterior). Já o mau orgulho é fruto de falhas no caráter na minha opinião. São aquelas situações que dizemos no popular: Ele (ou ela) acha bonito . . .

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Misérias Humanas

Cada dia que vivemos somos surpreendidos por atitudes inesperadas das pessoas. Mais de uma vez pude comprovar como algumas pessoas são totalmente irracionais e tendenciosas em seus julgamentos. Falam de pessoas e de situações das quais "ouviram falar". Manifestam opiniões obtusas e desprovidas de conformidade com os fatos. Estou acostumado com essas reações, pois no mister de auditor eu tinha de ouvir todas as versões, após o que chegava a um juízo, sempre corroborado por provas materiais. Cansei de ouvir intrigas. Como tinha contato com as pessoas que eram vítimas das malidicências, podia dirigir-me a elas e perguntar-lhes diretamente sobre os fatos narrados por terceiros, ouvindo assim a sua versão, dando-lhes a oportunidade de se defenderem. No entanto, existem "seres humanos" que são despresíveis no seu comportamento de maldizer pessoas ausentes que não podem portanto se defender. Essa atitude vil é muito comum infelizmente. Ela é a origem da fofoca, que tem por objetivo atingir alguém que é mais forte que o fofoqueiro e que ele teme ou inveja na realidade. Somente os fracos agem dessa maneira. Nas empresas, nos grupos de amigos, na familia. Em qualquer lugar onde acha disputa pelo poder, qualquer que seja esse poder, haverá a possibilidade dos mais fracos fazerem uma intriga. Vi exemplos nas três esferas citadas. Cartas anônimas incriminando/elogiando empregados, ciúmes e intrigas, parentes se revelando na condução de inventários e afins. Resumindo: as misérias humanas manifestando-se sempre que tem uma oportunidade !

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Carreiras & Empregos

Somente podemos ver uma carreira profissional a medida que ela se desenvolve. Os cargos ocupados e os cursos concluídos nos mostram o caminho a seguir e os objetivos aos quais o profissional se propõe. Já um emprego pode ser uma coisa estática, onde o profissional faz sempre a mesma coisa, na mesma empresa ou em empresas diferentes. Aqui voltamos aos fatores que levam a uma carreira de sucesso. Em primeiro lugar é muito importante escolher a graduação adequada (já escrevi a repeito). Tudo fica mais fácil se você acertar nessa primeira escollha. Errar significa trabalhar em empregos para os quais você não se preparou, na opinião do empregador, e, muito provavelmente bloqueará sua ascensão profissional, podendo inclusive servir de desculpa para a sua demissão, tendo em vista a disponibilidade de alguém "mas preparado". Muitas outras habilidades são necessarias, principalmente habilidades interpessoais e o famoso "net working", ou seja, o "quem indica". Uma boa formação técnica, conseguida numa faculdade de renome, com certeza abrirá portas. Para a conclusão dessa graduação com sucesso é importante que o estudante saiba muito bem o que o espera, de forma a evitar os quase 40% de desistentes que temos nos cursos superiores. Muito pode ajudar as informações conseguidas com pessoas que estão no ramo em que se pretende atuar. Entrevistar pessoas de sucesso na área escolhida e pessoas "normais" ou desistentes pode ser muito útil. A verdade é que quanto mais informações a pessoa tiver menos erros poderá cometer e mais sucesso poderá ter.

sábado, 6 de dezembro de 2008

A importância do belo

Dentre as dimensões que existem, uma das mais essencias é o conceito de belo. Embora não necessariamente sempre associado, a beleza tem um parentesco com o caro, principalmente em se tratando de produtos industriais, e isso é explicado em um livro chamado Vantagem Competitiva. Nessa livro são abordadas as duas estratégicas básicas de produção industrial:
1o: Produção em grande (enorme) quantidade sem grande diferenciação. Seria como se todos usassem camiseta branca da hering, que assim sendo, produzida em grande quantidade e sem grande sofisticação, poderia ter um custo baixo e acessível.
2o: Produção em pequena escala de produtos diferenciados. Neste caso teriamos produtos muito mais sofisticados, que demandariam processos de produção diferenciados e por isso mesmo muito mais caros. Os consumidores destes produtos estariam dispostos a pagar "um bônus" pela sua exclusividade e por serem reconhecidos como "diferentes" da grande e amorfa maioria.
E onde entra o belo nesta análise ? Entra justamente no item 2, de forma que criar coisas belas demanda mais trabalho e portanto custa mais caro. Percebemos isso intuitivamente na hora de comprar um carro ou uma casa: o esportivo é sempre muito mais caro, assim como o luxuoso. O mesmo vale para uma casa "de arquiteto", cheia de curvas, espaços diferenciados e jardins. Uma casa construída por um engenheiro civil bem poderá ser um "caixote", visando a economia em todos os aspectos (custo mínimo). Onde a conta não fecha ? Na natureza. Existem paisagens lindíssimas que não custam nada e com as quais Deus nos presenteou. Ou nos museus públicos: Lá estão as maiores obras de arte da humanidade ao alcance de quem quiser vê-las. Devemos sempre que possível nos cercar do belo. Para quem gosta, flores para alegrar a casa. Um carro bonito. Ambientes agradáveis, funcionais e harmônicos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Os estágios do desenvolvimento moral

Muito interessante, o assunto em questão foi abordado pelo Dr. Flavio Gikovate em um livro chamado "A arte de Educar". Nesse livro ele comenta que um autor que ele não se lembra mais o nome dividiu os indivíduos em 6 classe no tocante a evolução moral, a saber:
- 0,5 % Indivíduos com ausência de medo: Sérios candidatos a serem clientes das penitenciarias, pois nada os impede de terem condutas anti-sociais diversas, tais como roubar, matar, etc.
- 10 % Pessoas que somente aceitam limites por terem medo de represálias externas. Exemplo: se não estiverem sendo observados roubam. Mentem descaradamente.
- 15 % Temem as represálias externas e uma eventual punição divina. São um pouco mais sofisticados que a classe anterior porque Deus está em todos os lugares e tudo vê.
- 25 % Temem as represálias anteriores mas também seguem as regras sociais por terem medo da vergonha. A vergonha corresponde ao medo da represália abstrata relacionada com alguma ofensa ao nosso orgulho, o que provocaria a tão temida sensação de humilhação e desconsideração por parte das outras pessoas.
- 20 % Decoraram o conteudo do "contrato social": Neles as normas foram efetivamente introjetadas, o que vale dizer que elas são respeitadas mesmo quando não existem observadores e nenhum risco de represálias. São rigorosíssimas consigo mesmas e com aquelas que convivem mais intimamente.
- 30 % São as pessoas que entenderam como é que foi construido o contrato social. Consequiram pleno desenvolvimento na constituição de um efetivo sentido moral. São os indivíduos que sabem
interpretar as leis e adequá-las a cada situação específica. Tais pessoas não são generosas nem egoistas. Orgulham-se de ser criaturas justas e determinadas.
Percebemos que 50% da população não tem "superego", ou seja, são primitivos em termos morais e somente 30% chegaram ao grau máximo e desejável. Esses dados casam com muitos dos meus escritos anteriores e mostram as dificuldades de se relacionar com os outros, quer seja no trabalho, em relações comerciais de todo tipo e mesmo na formação de um casal. Todos nós com certeza conheceram pessoas ao longo da vida dessas classes inferiores: com a convivência fica claro perceber as nuances. No meu caso em particular tive muito contato com elas (ver artigo sobre psicopatas) por força da minha profissão. Hoje em dia sei identificá-las e me afasto a tempo de evitar ser prejudicado por elas. Podemos também ver exemplos de opiniões manifestadas por essas classes de pessoas nos jornais, mormente na seção de tendências e debates. Como diz o Gikovate, com a extensão da informatização nos dias de hoje, fica cada vez mais difícil a pessoa se esconder e não mostrar a sua verdadeira face, devido aos "rabos" que ficam registrados por todos os lugares em que ela passa.