Eu não sabia mas a cama já estava feita. Em 1982 não existia internet mas existiam as normas. Hoje em dia podemos caso tenhamos motivação conhecer as normas antes de entrar em qualquer coisa. Tendo curiosidade + interesse podemos aprender muito antes de tomar alguma decisão. Pena que em 1982 não era assim. Se hoje os caminhos traçados são sempre os mais fáceis, pelo menos quem quiser se aventurar por outros caminhos tem a oportunidade de pelo menos em teoria imaginá-lo. A resolução de que trata este título estabeleceu o currículo dos cursos de engenharia no Brasil. Todas as matérias que eu tive na faculdade estão descritas nessa resolução: tanto as do ciclo básico quanto as do ciclo de especialização. As 6 áreas de engenharia estão descritas: civil, química, minas, metalurgia, mecânica e elétrica. Todas disponíveis na Politécnica da USP onde estudei. Chego a conclusão que a Poli estava plenamente de acordo com tudo o que o governo havia decidido. Que sistema falido !!! Um filho de um amigo engenheiro está cursando a mesma Universidade e o mesmo curso de engenharia que o pai cursou em 1979. Após 32 anos aposto que as matérias que ele está tendo são as mesmas. Mudaram os métodos de medida , graças ao desenvolvimento da tecnologia da informação e da eletrônica como um todo mas a essência da engenharia mecânica é a mesma, tenho certeza. Em um ambiente hostil como as décadas de 80 e 90 no Brasil, somente os super homens transvestidos de engenheiros sobreviveram. Somente os altamente vocacionados se submeteram as agruras do mercado. Não foi o meu caso . . .
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