A Genética, o Ambiente e o acaso do Rico é diferente do do pobre.

E é isso que faz surgir o "Padrão Periferia " aqui em São Paulo! A genética vai determinar condições morfológicas do seu cérebro. Essas condições morfológicas podem até ser desenvolvidas mas terão limites bem claros: é só ver quem nasce psicopata, autista, com síndrome de down, etc. Depois temos o ambiente. Uma casa pobre e com muitos irmãos vai significar todo tipo de restrição em termos de oportunidades de crescimento Intelectual, cultural, etc Só essas duas variáveis já vão restringir o potencial do indivíduo conforme seu CEP. Por fim temos o acaso. E aqui pode estar o pulo do gato: alguém mesmo periférico consegue entrar em uma Carreira de Elite numa Universidade Pública Gratuita como a USP. E dessa graduação continua a acumular repertório e progredir na carreira tornando-se um CPF interessante. Ou então esse indivíduo tem parentes no exterior, digamos na Suíça,  que proporcionam uma experiência de intercâmbio muito proveitosa e enriquecedora. Esses diferenciais poderiam moldar a mente desse indivíduo da periferia, o transformando em algo fora do "padrão" e portanto interessante. Fora esses milagres e pontos fora da curva todos e todas serão mais do mesmo.