O governo só faz isso: faz impostos que recaem sobre milhões de pessoas e desvia esse dinheiro para o interesse particular de alguns milhares de apaniguados. Bancos fazem exatamente isso com seus fundos de investimento que nada mais são que Condomínios de Investidores "administrados" pelo banco. Consórcios fazem exatamente isso reunindo consorciados ávidos por comprar bens de valor elevado que enriquecem os "administradores" do negócio. Empresa com capital aberto nas bolsas fazem exatamente isso quando não repassam para os acionistas tudo o que podem mas pagam salários milionários para seus executivos. Juízes fazem isso quando condenam planos de saúde a pagarem tratamentos inúteis e caríssimos para segurados em detrimento da saúde do grupo de segurados. Roubar um pouco de muitos ou ganhar um pouco de muitos (como no caso de um empresário familiar) são os meios de se ficar rico. Sacrificar-se pelo grupo é a exceção da exceção aqui no Brasil. Vale até para inventários e condomínios de herdeiros.
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6 comentários:
É assim com a Previdência Social, com o FGTS e as vezes até com o Condomínio do prédio onde você mora. Por outro lado as pessoas são extremamente desconfiadas com tudo que seja uma associação como aconteceu com a Chácara do Castelo. Vale o mesmo para a constituição de Sindicatos, que nada mais é que um golpe para ganhar dinheiro dos trouxas. Nas falências acontece o mesmo: os credores ficam a ver navios em geral para alguém se enriquecer.
Enganar o coletivo tem tradição aqui no Brasil porque o coletivo tem pouca instrução e é facilmente manipulável. Talvez por isso o Consórcio seja uma invenção brasileira: em nenhum lugar do mundo essa ideia "pagaria".
Eu me lembro da minha experiência com o processo contra a Caixa Federal por conta da garfada no FGTS: contratei uma Associação de Defesa dos Pobres Correntistas do FGTS e ela simplesmente faliu e não deixou vestígios. Eu me lembro dos desvios que acontecem no futebol e provavelmente no carnaval. Ou seja, onde o povo se associa . . .
Mais um exemplo são os desvios nas Instituições de Caridade (área de Peixes) e nas Associações de Classe (estou me lembrando de um caso no CREA - SP) - Aquário. Os exemplos são muitos e repetitivos.
E quando somos "garfados" nos resta recorrer a justiça se valer a pena, individualmente ou coletivamente conforme o caso. Decisões erradas sobre impetrar ações ou não podem ser fatais. . .
Existe até um Ditado Português: quem parte e reparte e não pega a melhor parte ou não entende do riscado ou é bobo.
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