Esses são os títulos das minhas personalidades segundo um site aqui da internet (ver artigo anterior, sobre Carl Gustav Jung). Visionários e inspiradores devem ser bem pouco compreendidos nos dias de hoje. A cultura de massa tende a querer excluir aqueles que pensam de forma diferente, pois isso é contrário aos seus objetivos e interesses. Hoje mesmo um artigo da Danuza Leão na Folha de São Paulo falava das coisas simples que as pessoas não se dão conta. É aquela história: quem está de barriga cheia não vê fome no mundo e quem está empregado não vê desemprego. Acho que a minha época de "visionário" tinha mais a ver com a juventude, quando eu achava que todos os caminhos eram possíveis e acessíveis (conhecia pouco da humanidade e seus podres). Já a minha classificação como "inpirador" deve ter a ver com minha condição de homem maduro e minhas tentativas de incentivar os outros a conseguirem atingir um patamar mais elevado. Esse assunto é muito controverso, pois falar em personalidades sempre será polêmico.Mais fácil é observar as atitudes e comportamentos das pessoas e sempre perguntar, antes de chegar a alguma conclusão precipitada.
domingo, 29 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Tipos de Personalidade - Carl Gustav Jung
Uma palavra com a qual me deparei hoje (idealistas) me levou as descrições das personalidades de Carl Gustav Jung. Idealistas são um dos 4 sub-tipos de personalidade que ele identificou. No total temos 16 classificações são que fruto de quatro caracteristicas básicas combinadas (para maiores detalhes consultar a net e em particular a wikipedia). Um rápido teste me colocou entre os "idealistas". O interessante que é que outro teste, feito em outra época, me colocou entre os "racionais". Acho que as experiências de vida e a própria vida pode modificar um pouco a personalidade do sujeito. Tem quem discorde dessa afirmação. A verdade é que existem pessoas que veem o mundo de uma maneira muito diferente da nossa (existe um estudo que identificou o percentual de pessoas que pertenciam a cada tipo psicológico de personalidade - nesse estudo, o tipo mais raro estava presente em apenas 1,5% dos americanos). Talvez isso explique porque uns se adaptam tão bem a determinadas profissões ou funções que são simplesmente abominadas por outros. Lembro-me bem do meu caso: formado em engenharia numa faculdade de ponta, tinha como uma das opções trabalhar num laboratório, isolado, com pouco contato com pessoas e as vezes sem nem mesmo ver a luz do dia. Essa opção não era compatível com a minha personalidade e nunca segui esse caminho, embora tivesse até feito um estágio numa área desse tipo. Acho este assunto muito interessante e inclusive acho que tem a ver com herança genética, pois aqui no Brasil temos exemplos como dos japoneses, que raramente se destacam em áreas que exigem comunicação muito acentuada, sendo muito bons em outras especialidades, que exigem concentração e precisão. São meticulosos, pacientes, até mesmo dogmáticos. Sem dúvida um estilo, que tem seus apreciadores com certeza.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Criatividade
Um artigo de hoje na folha de São Paulo de uma neurologista disse que a criatividade é desenvolvida na mesma parte do cérebro responsável pelo aprendizado através dos sentidos. Ou seja, quanto mais os sentidos forem excitados e usados maior será a criatividade do indivíduo. É como um aprendizado. Logo percebemos que quanto mais formos expostos a realidades diferentes mais criativos poderemos ser. Talvez isso tenha a ver com o artigo anterior da rotina e previsibilidade . . .
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Falácias e Destino
Uma das mentirinhas que procuram incutir em nossa mente é que, independente de nossa origem social, poderemos conseguir tudo o que desejarmos. A verdade é que, desde o nascimento, alguns terão a infelicidade de virem a este mundo com problemas os mais diversos possíveis, o que, salvo exceções (que aparecerão no noticiário, vide artigo sobre o que é notícia) condenará esses indivíduos a um lugar menor na sociedade e na vida. Quanto a mobilidade social, o Brasil foi no século passado o país de maior mobilidade social no mundo, pelo menos durante uns 70 anos. Depois disso tivemos muitos problemas e ficou muito mais difícil os filhos superarem os pais socialmente. Uma consequência disso foi que quem nasceu em condições de pobreza, teve, nos anos 80 e 90, uma grande chance de continuar pobre. Os salários foram perdendo valor de compra e os bons empregos foram desaparecendo. Somente os desfavorecidos muito talentosos conseguiram superar suas origens e transcender a um nível social superior. A classe média encolheu e há quem diga que a classe média brasileira deva ser considerada como sendo a classe C e não mais a B, já que a classe C é a classe mais significativa em número de indivíduos hoje em dia no Brasil. Os problemas são gigantescos e a nós, classe média em extinção, resta lutar para pelo menos manter nossa posição relativa, evitando, passar para a grande classe C em expansão.
Rotina e Previsibilidade
Houve uma época em que minha vida não era nada previsível, em que todas as possibilidades pareciam estar ao alcance da mão. Uma época de grandes descobertas e grandes conquistas, guiadas principalmente pela fome de saber e pela curiosidade. Essa inquietude intelectual me levou a explorar uma vasta gama de assuntos, sendo que sempre fui um "rato de biblioteca", e que, graças a internet, pude ampliar esse meu gosto pelo saber. O hábito da leitura cedo instalou-se na minha vida e muitos foram os livros que tive a oportunidade de ler. Essa dinâmica fez com que a vida parecesse ser continuamente diferente, pois a cada dia eu aprendia algo novo. Isso também ocorreu na minha profissão, uma vez que eu tinha contato com todas as áreas das empresas em que trabalhei, diferentemente da maioria dos profissionais que ficam restritos a um pequeno pedaço das organizações. Todo esse processo me fez ter uma visão de mundo diferente da maioria das pessoas, que levam uma vida rotineira e previsível, limitada no tempo e no espaço. Sabemos que um dos maiores gênios da humanidade foi Leonardo da Vinci e ele foi engenheiro, arquiteto, músico, pintor e teve um sem número de outras profissões. Na nossa realidade atual temos cada vez mais especialistas em áreas cada vez mais restritas, em parte devido a expansão do conhecimento, que impede que alguém saiba muito de tudo. A verdade é que o prazer de conhecer e aprender não é universal, existindo muitas pessoas (talvez a maioria delas) que se contenta em ficar no seu pequeno mundinho, seja ele inerente a sua profissão, familia ou comunidade. Pessoas que provavelmente gostam de ver sua novela, mesmo que a trama seja a mesma de 30 anos atrás. Que fazem sempre o mesmo trajeto: de casa para o trabalho/escola e do trabalho/escola para casa. Que viajam para o mesmo destino ano após ano. É claro que um pouco de rotina existe na vida de todos nós e é até necessário para organizarmos nossa vida e termos segurança psicológica. O que estou criticando é o excesso de rotina e previsibilidade. Minha modesta opinião é que uma vida desse tipo deve ser extremamente chata.Lembra-me um pouco o filme Tempos Modernos de Chaplin . . .
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