Eu e os 6 estilos de amor

Dizem que em psicanálise uma indicação de psicoterapia é a repetição de erros nos relacionamentos. Dizem que a maioria dos humanos são repetitivos e que isso tem a ver com a economia cerebral. Quando falamos de estilos amorosos é quase certo que exista um estilo dominante e um ou dois estilos menos importantes. Essa hipótese vai de encontro ao que Jung chamou de sombra e Freud de inconsciente. Jung disse no seu estudo da personalidade que um dos subtipos nunca seria desenvolvido. Intuitivo, pensamento, sentimento e sensação. Vivendo muito e demorando em encontrar alguém que satisfizesse, no processo de tentativa e erro, ganhei vivência nos 6 estilos. Isso me permitiu compreender a questão além da teoria. Não se trata de ter muitas parceiras todas do mesmo estilo mas ter várias parceiras com um tipo de estilo dominante diferente. É necessário ser muito versátil para conseguir se adaptar aos 6 estilos. Quem só namorou e casou com um estilo e não experimentou os outros está em desvantagem comigo. Conhecimento é uma vantagem competitiva pois permite obter resultados melhores que os demais competidores. E se existe um universo onde existe competição é o da conquista amorosa e o da ascensão profissional. Já fui Eros, Mania, Storge, Ágape, Ludus e Pragma. Escolhi Eros e Pragma para o longo prazo. Storge e Ágape para os amigos. Ludus para apreciar a beleza e, definitivamente, Mania nunca mais.