Eu já fui muito inocente quando mais jovem e acreditei que o bem sempre vencia, como vi muitas vezes no cinema (ver artigo sobre idealizações e fantasias na adolescência e juventude). Com o tempo, e vivendo no Brasil, descobri que o mal muitas vezes vence. O "esperto", o desonesto, muitas vezes logra obter sucesso, normalmente por se aproveitar de uma situação (oportunista) e por explorar as misérias e fraquezas humanas, que são todos os vícios que a humanidade possue, e que muitas vezes se confunde com os pecados capitais. Assim é que muitos se aproveitam de um chefe vaidoso, para lhe puxarem o saco e conseguirem benesses. Outras vezes percebem a fragilidade de um velho para lhe roubar as economias de uma vida (temos um caso desses na familia atualmente). Pode ser o caso de enganar uma criança ou jovem, que devido a sua inexperiência pode acreditar em promessas vãs. São muitos os exemplos, dentre os quais cito ainda as mazelas do nosso poder judiciário. Acho que essas coisas sempre aconteceram, desde que o mundo existe, e que o cinema da minha época tentou fazer a sua parte, procurando educar os expectadores, de forma a minimizar a supremacia do mal. Pena que muitos desses "malvados" não devem ter assistido os filmes . . .
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Pode existir oportunismo em toda aproximação social, seja convidando para uma festa ou mesmo telefonando para alguém que você não procura há décadas. Oportunistas sabem abandonar os amigos quando a conveniência é tamanha que justifique a "perda" da amizade. São muito bons na arte de adular até conseguirem o que desejam. Tem boa lábia e falam o que a pessoa alvo quer ouvir. São ladinos e dissimulados. Quando eu decido me aproximar de alguém é pela companhia dessa pessoa e não pelo que posso ganhar com isso em termos financeiros ou de projeção social ou qualquer coisa que seja. Quando decido me afastar em geral deu muitas chances para o outro se redimir do que fez. Por isso tenho a consciência tranquila.
Postar um comentário