Primeiro tenha uma mãe com escolaridade acima da média, no caso Professora Primária. Segundo: nasça superdotado. Terceiro: tenha a sorte da sua mãe brigar pela sua educação e seu pai possa pagar com facilidade e sem sacrifícios. Quarto: agarre com unhas e dentes a oportunidade, aprenda a ser humilde, faça amigos e aprenda com eles, ou seja, tenha inteligência emocional. Quinto: entre onde te ensinem a pensar de forma verdadeira, aprenda a cada dia algo novo sobre si mesmo e sobre o mundo. Sexto: continue a crescer indefinidamente, através da curiosidade. Observe quantas variáveis precisam colaborar e atuar em conjunto para o sucesso de superação: da periferia para a elite do pensamento ! Variáveis internas e externas. A enorme maioria não tem essas oportunidades. A inteligência precisa ser desenvolvida no momento certo. Se a janela de oportunidade for perdida não dá para recuperar. Só esforço pessoal não seria suficiente naquela época para conseguir deixar o limbo para trás. E só o investimento sem a contrapartida seria inútil. O resultado é que o desempenho individual é muito, mas muito, superior ao morador comum da periferia. Isso pode ser observado quando é feita a comparação com o grupo dos colegas de ginásio da periferia. No segundo grau sobrou apenas um amigo. Nesse segundo grau foi feita uma "seleção natural". Esse amigo não é da periferia, portanto os seus desafios foram menores. Entre os vizinhos também não existem heróis, salvo uma exceção mas mesmo essa exceção contou com uma ajuda do destino. Entre os "filósofos" talvez o com trajetória mais semelhante a minha seja o Clóvis, embora como potência de pensamento eu esteja próximo do Pondé, com uma diferença fundamental: ambos tiveram a sorte de terem apoio amplo, geral e irrestrito de suas famílias e em particular dos seus pais.
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