quinta-feira, 28 de junho de 2018

Experiência, Instinto e Razão

Experiência e instinto qualquer um tem porque sua origem é a passagem do tempo e a biologia. Já razão é bem mais rara porque depende de um desenvolvimento do cérebro mais elaborado. Experiência marca o cérebro de forma que muito do que foi vivido antes é pressentido. É assim com a mulher divorciada que não foi feliz no casamento: no seu novo relacionamento o fantasmas do casamento fracassado sempre volta. O instinto funciona quando se desliga todo o resto e está ligado a sobrevivência imediata. Tanto a experiência quanto o instinto agem no presente. São mais animais portanto. O animal não tem noção de futuro e assim são muitos humanos. Já a razão utiliza basicamente a comparação. E a razão está focada no futuro. Já vi um amigo errar em um segundo casamento porque agiu no presente e não pensou no futuro. Todas as decisões importantes tem esses três juízes: experiência, instinto e razão. Tenho um amigo que teve uma experiência ruim com um carro usado da Renault. Ele simplesmente não quer mais ouvir nessa marca de veículo. Eu também tive uma experiência ruim com a Ford e penso do mesmo jeito. Já em outro contexto uma experiência ruim com a TIM não me convenceu a nunca mais migrar para ela porque a situação anterior foi corrigida. A razão apenas também pode ser não suficiente porque existem projeções que não se realizam por um motivo ou por outro. São aquelas situações que não fazem sentido, nas quais em geral existe algo escondido, algo inconsciente que não pode ser detectado e esclarecido antes. Senão for isso em geral dá a lógica. 

2 comentários:

Van der Camps disse...

Tudo que for contrário a experiência de um determinado indivíduo será duramente rechaçado. E tudo que for a favor será até de forma fantasiosa perseguido como bom, mesmo que racionalmente não faça mais nenhum sentido. É assim que alguém viu seu pai comprar imóveis e viver de aluguel pode tentar repetir essa estratégia em um momento que ela não é mais racional e simplesmente jogar dinheiro fora. Tudo o que for realizado pela primeira vez também será carregado de simbolismo. O que der resultado tenderá a ser repetido e o que não der tenderá a ser abandonado.

Van der Camps disse...

Fazer promessas futuras é fácil. É o caso de seguros de vida reversíveis. Quero ver cumprir o prometido. É preciso que exista uma lógica nas promessas futuras e mesmo assim algo de errado pode acontecer. É por isso que usamos probabilidade e ter uma mente probabilística é uma grande vantagem competitiva.