quarta-feira, 19 de maio de 2010

O que é mais importante para o mundo pode não ser suficiente

Em geral, uma das primeiras coisas que as pessoas perguntam quando são apresentadas é a profissão do seu interlocutor ou o que ele faz na vida. Parece que a partir dessa informação fica estabelecida uma "hierarquia", pois a profissão (ou a fama, ou o cargo ocupado) mostra o lugar de cada um na sociedade. Muito já se falou sobre os preconceitos, que os mesmos são uteis porque ajudam a minimizar a necessidade de pensar e portanto facilitam a tomada de decisões. Em uma conversa superficial não existe tempo para conhecer realmente a outra pessoa. Exceto pessoas que são notoriamente publicas, o outro ainda é um estranho. Hoje em dia podemos conhecer a trajetoria profissional de uma pessoa (caso ela seja um profissional do mercado, tenha trabalhado em empresas com algum significado). Mesmo em um negócio qualquer estamos sempre arriscados a sermos enganados, já que o sabemos do nosso interlocutor é basicamente sua profissão. A falta de transparência faz a riqueza da maioria dos comerciantes e intermediarios. Para se conhecer as intenções de uma pessoa precisa-se de tempo e informações de terceiros. Para desenvolver confiança também. É necessario que situações menores aconteçam, para que se teste o caráter da pessoa em questão. Isso por que quem não sabe agir quando das pequenas coisas, em geral, não saberá cuidar das grandes questões também . . .

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