A justiça no Brasil é uma simples aplicação burocrática das nossas leis. Último recurso de credores e demais cidadães ela é comparada a tartaruga, como o animal que melhor a representa. O maior usuário da justiça é o próprio governo. Os poderosos quando entram na justiça conhecem suas regras e procedimentos e normalmente somente o fazem quando tem expectativa grande de ganho. Caso sejam eles os poderosos a serem processados, preferrem fazer logo um acordo e resolver a querela. Um juiz não pode tomar uma decisão contrária a lei, porque ela seria nula de pleno direito. Em São Paulo, o maior Tribunal de Justiça do Brasil, tem cerca de 45.000 funcionários e alguns milhões de processos. Nossos processos foram contra o governo, mais precisamente, contra seus agentes: os bancos que executaram esbulhos, como a caixa federal no caso do FGTS e demais bancos privados, nos casos dos planos que afetaram a poupança. Temos tambem algumas ações de despejo, contra inquilinos inadimplentes. Nas ações contrárias, apenas uma fiscal federal (CREA) e algumas na vara da família, fruto de um casamento infeliz.
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Um comentário:
A verdade é que temos muitas outras ações: Ações de em Tio falecido com relação a variações de ajustes salariais contra a FEPASA, ação contra sua namorada pela herança, ação contra bancos por conta de reajuste de poupança. Ação contra o INSS do meu pai por conta de reajuste, ação de inventário do mesmo. Ações de uma Tia falecida por conta de poupança também. Ações da minha mãe por conta de reajustes salariais já em estágio de precatório. Sem contar outras ações que ainda temos de ajuizar. Aqui no Brasil ninguém com o mínimo de relevância social escapa de ter ações no Poder Judiciário simplesmente porque não respeitam o seu direito, em geral por conta de tungadas coletivas.
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