Pois essa foi minha situação durante o primário, ginásio e colegial. A gordura sempre esteve mais ou menos presente, talvez até por razões genéticas. Ser baixinho também tem um grande componente genético, talvez 90%. Meu pai tinha 1,69m e minha mãe 1,50m, ou seja, dificilmente eu seria um gigante. Meu pai me levou ao médico quando eu estava com 12 ou 13 anos para auferir o estágio em que eu me encontrava e quais seriam minhas possibilidades em termos de estatura. O médico receitou uma dieta e exercícios físicos, muito esporte, essas coisas. Acontece que eu nunca gostei muito de esportes nem tinha muita habilidade. Usei óculos por diversos motivos, como estrabismo e depois miopia, decoberta na 6o série. Mais uma herança genética, já que meu pai usava óculos e minha avô paterna também. Logo consegui usar lentes de contato, que ainda eram dispendiosas e trabalhosas. No entanto, eu achava que os óculos deixavam as pessoas mais feias, com cara de intelectual e com "mais idade". Finalmente sempre fui otimo aluno, destacando-me do resto da turma. Essa variavel tem um componente genético certamente mas também um componente ambiental, já que o meu lar era propício ao estudo. Com essas caracteristicas não é de se admirar que sempre fui alvo dos ataques do "grupo" dos demais alunos. Nada podia fazer para me defender ou lutar contra a minha natureza. E assim segui meu destino, sempre atormentado pelos cães que sempre ladraram quando da minha passagem . . .
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário