No programa do Barbeiro Mundo Corporativo foi entrevistado um head-hunter. Sua entrevista foi muito elucidativa. Entre outras coisas ele lembrou que as grandes empresas são apenas 5% das empresas e que essas empresas são as únicas que tem executivos. Empresas grandes precisam de processos para serem viáveis e bem administradas. Assim contratam executivos, que como o nome diz "executam" processos. As demais empresas, médias e pequenas, tem apenas donos e funcionários/empregados. Não tem executivos. No caso dos executivos, com o tempo seu salário aumenta e como sua função na empresa não é essencial (existe gente mais nova, mais barata e as vezes mais capacitada para realizar essas tarefas) a empresa pode decidir demití-los em função de alguma crise econômica (que sempre irá acontecer) e substituí-los por profissionais mais novos e mais baratos. Portanto, os executivos tem "prazo de validade": caso não subam na carreira serão mais cedo ou mais tarde eliminados pela empresa. Essa pressão pode ser muito grande e reduzir a expectativa de vida do profissional. Até mesmo diretores deverão ser substituidos em função da idade. Só mesmo o presidente pode almejar ficar até os 60 anos na empresa. Salvo exceções, quando o mercado não fornece gente mais barata ou preparada para ocupar o lugar dos mais velhos.
sábado, 20 de junho de 2009
Os quatro índices fundamentais da economia
Outro dia ouvi na CBN a Mara dizer que os quatro índices macro-economicos fundamentais para definir uma economia são: taxa de juros, taxa de cambio, índice de emprego/desemprego e índice de produção/venda de bens e serviços (PIB). A taxa de juros é uma variavel interna controlável, a taxa de cambio não: ninguém consegue regular o mercado de cambio por decreto por muito tempo. Nivel de emprego está diretamente relacionado com a produção de bens e serviços: quanto maior a demanda por certos produtos maior a demanda por empregados para produzir esses bens e serviços. Aqui temos feito várias considerações sobre emprego e profissões. Também escrevemos sobre os salários pagos pelos diversos trabalhos necessitados. Vemos portanto que a economia tem uma parte real (emprego e produtos/serviços) e uma parte "monetária": juros e cambio.
terça-feira, 9 de junho de 2009
A diferença entre escola e empresa
Artigo interessante publicado pelo Max ressalta que a principal diferença entre estudar e trabalhar em uma empresa é o conflito entre indivíduo e coletividade. Explico: na escola seu desempenho depende basicamente do indivíduo. A opinião dos demais alunos a seu respeito não influenciará a sua nota ou performance. Eles também pouco podem fazer para impedir que você atinja seus objetivos de estudar e progredir. Na empresa as coisas mudam: são os outros que podem facilitar ou dificultar o seu trabalho. São eles que decidem a sua progressão e promoção. Na escola não te ensinam a lidar com um chefe ou com colegas arrivistas. Descobri isso logo no meu primeiro emprego, numa conversa informal com meu gerente, que na ocasião me disse que empresas eram "diferentes" das escolas. Naquela ocasião ele não me disse como era essa "diferença", coisa que descobri rapidamente. No entanto existem profissões (liberais de verdade) onde a pessoa continua como na escola: seu desempenho depende basicamente dele mesmo. O máximo que pode ocorrer é haver um aumento da concorrência para fazê-lo aprimorar-se constantemente. Muito diferente de uma empresa, onde, como ouvi também uma vez: não basta ser bom . . .
sábado, 6 de junho de 2009
Falhas de Caráter
Presenciamos vários "momentos da verdade", em que máscaras cairam e a verdadeira essência da pessoas foi revelada. Esses momentos sempre ocorreram na minha vida e as decepções geralmente as acompanham. Pessoas fracas são as candidatas natas a serem corrompidas. Fraqueza de caráter: pessoas que estão sempre dispostas a roubar, enganar, mentir e iludir. Incautos são vitimas delas todos os dias. A única defesa é conhecê-las em situações de pouco risco, de forma que a perda em negócios com elas seja pequena. Aqui no Brasil esse comportamento (bandidagem) é disseminado pela sociedade. Uma defesa que adoto é buscar negociar com grandes empresas e fornecedores consagrados. Negociar com outros fornecedores é desgastante pelo trabalho que é despendido em verificar se o mesmo é confiável. O calote aqui no Brasil é uma instituição: pagar o aluguel é visto pelos mais pobres como uma opressão: quem tem mais de uma casa deveria dar a outra para quem precisa, pelo menos na cabeça deles. O termo "técnico" para a inadimplência é "delinquência". Ou seja, aquele que não paga suas dívidas em dia é um mau caráter e um ser nocivo a sociedade. Essa é a conclusão: são seres nocivos, tanto quanto uma ratazana, que é o animal que mais doenças transmite ao homem.
Conflitos Familiares (bandidos na familia)
Temos presenciado vários conflitos familiares nestes últimos tempos. Os problemas estão se multiplicando e eles me deixam triste. Pessoas sem cárater e que não tem nada mais a perder são meus parentes. Seu passatempo é rapinar os incautos e aqueles que não podem se defender sozinhos. A luta contra eles é inglória, pois, graças a suas ações ilicitas, adquiriram poder e são grandes na bandidagem. O mal é poderoso e o bem nem sempre vence, como no cinema. Infelizmente essa é a realidade. Só nos resta afastarmo-nos desses indivíduos e deixar que a justiça divina, na forma em que acreditamos, seja feita um dia.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Imaturidade e a Eterna Adolescência
Existirá alguma regra ou situação que torne as pessoas maduras ? Por que existem pessoas que nunca amadurecem e se comportam como adolescentes eternos ? Quem tem a resposta ? Conheço pessoas com mais de 40 anos que continuam e pensar e a agir como se tivessem 17. Muitas não se casaram nem sairam das casas dos pais. São imaturas no amor e nas relações afetivas com o sexo oposto. São dependentes de suas mães em alguns casos. Uma caracteristica adolescente é achar que o mundo gira ao seu redor. Têm em geral uma visão limitada das situações (só vê um lado) o que impede uma tomada de decisão com mais consciência. Resumindo: não sabe o que quer, ou não é capaz de ver que o que quer é impossível de realizar ou conseguir. Pois é . . . maturidade não se compra em lojas !
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