Recentemente li (superficialmente) uma tese sobre o tema acima. O assunto me interessou pelo fato de me dar uma idéia do que acontece com os outros, de forma a mediar o que acontece comigo, já que me incluo nessa situação. O que transpareceu dos depoimentos dos pais citados e que mais me chamou a atenção foi o seguinte:
- Seus primeiros casamentos aconteceram muitas vezes por acaso: Estavam namorando e a namorada engravidou. Ou seja, não houve um desejo real de ser pai. Eles eram jovens cursando ou terminando o ensino superior (essa foi a amostragem da pesquisa: homens com nível superior, supostamente de classe média na ocasião em que a pesquisa foi feita).
- Todos casaram e depois se separaram dessas mulheres.
- Os contatos com os filhos foram em geral dificultados pelas ex mulheres e eram "mediados" pela ex esposa. Ou seja, quando essa ex esposa passava uma imagem positiva do pai ele tinha acesso aos filhos e uma convivência mais harmoniosa com eles. Do contrário os pais não tinham tal prerrogativa.
- Tambem houve pais que se sentiram "livres" e somente cumpriam o mínimo que a lei estabelece, ou seja, o regime de visitas padrão. Não estavam nem aí para os filhos.
- Os sujeitos casaram-se novamente, alguns com mulheres que já possuiam filhos. Com relação a esses filhos eles se sentiam "pais" dos mesmos, sempre ressaltando que o pai biológico também tinha importância e seu lugar era preservado.
- Alguns também tiveram filhos com essas novas esposas. Assim existiam três tipos de "paternidade": A dos filhos do primeiro casamento. A dos enteados. E a dos filhos da nova relação.
O Flávio Gikovate já apontou os possíveis problemas desse tipo de configuração familiar, motivado pelo ciúmes entre todos os filhos envolvidos.
De minha parte resta saber que não sou o único a ter problemas com relação a filhos de casamentos anteriores, parecendo que os problemas são típicos de uma época ou de comportamentos característicos dos gêneros.
- Seus primeiros casamentos aconteceram muitas vezes por acaso: Estavam namorando e a namorada engravidou. Ou seja, não houve um desejo real de ser pai. Eles eram jovens cursando ou terminando o ensino superior (essa foi a amostragem da pesquisa: homens com nível superior, supostamente de classe média na ocasião em que a pesquisa foi feita).
- Todos casaram e depois se separaram dessas mulheres.
- Os contatos com os filhos foram em geral dificultados pelas ex mulheres e eram "mediados" pela ex esposa. Ou seja, quando essa ex esposa passava uma imagem positiva do pai ele tinha acesso aos filhos e uma convivência mais harmoniosa com eles. Do contrário os pais não tinham tal prerrogativa.
- Tambem houve pais que se sentiram "livres" e somente cumpriam o mínimo que a lei estabelece, ou seja, o regime de visitas padrão. Não estavam nem aí para os filhos.
- Os sujeitos casaram-se novamente, alguns com mulheres que já possuiam filhos. Com relação a esses filhos eles se sentiam "pais" dos mesmos, sempre ressaltando que o pai biológico também tinha importância e seu lugar era preservado.
- Alguns também tiveram filhos com essas novas esposas. Assim existiam três tipos de "paternidade": A dos filhos do primeiro casamento. A dos enteados. E a dos filhos da nova relação.
O Flávio Gikovate já apontou os possíveis problemas desse tipo de configuração familiar, motivado pelo ciúmes entre todos os filhos envolvidos.
De minha parte resta saber que não sou o único a ter problemas com relação a filhos de casamentos anteriores, parecendo que os problemas são típicos de uma época ou de comportamentos característicos dos gêneros.