sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pessoas que não se preocupam com o mundo

Cheguei a conclusão que existem muitas pessoas que não dão a mínima para as notícias e tudo que acontece no mundo porque não precisam. Estão nessa categoria todos os pobres e os ricos. Para essas pessoas pouco importa se a taxa de juros selic aumenta ou abaixa, o mesmo para o dolar, se existe crise ou que seja do noticiario economico e politico. Talvez alguns dos ricos se interessem pelas colunas sociais. Por que se preocupar se eu ganho 30.000,00 reais por mês como profissional liberal ? Ou então se eu sou miserável e vivo do bolsa familia ou de alguma aposentadoria do INSS ?
Nos padrões médios da sociedade somente funcionários públicos com estabilidade tem essa vida despreocupada. Outro dia vi uma estimativa que dizia termos 34% da população nessa condição (aposentados e funcionarios publicos). São pessoas que não dependem do "mercado de trabalho": alguns por estarem fora do mercado (aposentados) e outros por serem imunes ao mercado (funcionários públicos). Juntemos a essas grandes categorias os "ricos": profissionais liberais,comerciantes e industriais de algum porte. Mais uma vez temos que a máxima de que "A necessidade é a mãe de todas as virtudes" continua verdadeira.
A Folha de São Paulo tem os seguintes cadernos: Nacional (politica). Cotidiano. Dinheiro. Esporte. Ilustrada(artes e espetaculos). O de maior interesse meu é o cotidiano. Deve ser por causa do meu sol na casa três (gêmeos). Justamente o cotidiano é o mais frugal dos cadernos, onde temos as modificações do trânsito, pagina policial, saúde, estatisticas diversas, ou seja, coisas do dia a dia e curiosidades as mais diferentes possíveis.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ecletismo

Poucas são as pessoas ecléticas, ou seja, versadas em diversas artes e misteres. Muitos são limitados pela sua atividade de trabalho: somente se interessam por assuntos relacionados ao seu trabalho e profissão. E o pior: julgam que todos são assim e que somente a opinião de um especialista em determinado assunto deve ser levada em consideração. Todos as demais opiniões não devem ser consideradas. Outro subtipo desse pensamento é o de considerar que se uma pessoa exerce muitas profissões, necessariamente ela deve ser medíocre em todas essas profissões. Os grandes gênios da humanidade eram ecléticos: Michelangelo, Da Vinci e tantos outros exerceram várias profissões com maestria. É claro que em certas áreas, como a médica, a especialização é a regra. No entanto, todo médico, antes de ser um especialista, estudou o nucleo comum do currículo de medicina, e tem, no mínimo, um conhecimento superficial de tudo. O suficiente para saber indicar seus pacientes para um profissional competente no seu problema espera-se.

sábado, 23 de maio de 2009

Vícios e Paixões

A sabedoria nos diz que o caminho da perfeição é o caminho do meio, ou seja, o do equilíbrio. Portanto a perdição está nos excessos de todo tipo, nos vícios e nas paixões. Jogo, sexo, bebida, comida, compras, trabalho, cigarro, ganância, avareza são as paixões e vícios que me vem a cabeça. Existem nomes bonitos : cupidez, gula, luxúria. Muito parecidos com os pecados capitais (soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, preguiça e gula) o que não é de se estranhar porque os pecados capitais levam a perdição da alma. Lembro-me da piada: O fulano diz que não tem vícios: só bebe e fuma quando joga. Pois é . . . quem não tem vício (ou paixão) alguma que atire a primeira pedra !

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Provincianismo

Muitas pessoas levam uma vida frugal: vivem na santa tranquilidade e paz. Parecem imunes aos fatos e acontecimentos do mundo. Nada afeta as suas vidas. Não tem conta no banco. Não usam cartão de crédito. Pagam e recebem em dinheiro vivo. Só vão ao médico quando ficam doentes. Não sofrem no trânsito da cidade grande. Não se estressam por nada. Tudo em sua vida é como sempre foi: A Igreja e a religião de sempre. Os comerciantes e produtos comprados são sempre os mesmos. A ordem das coisas e relações é imutável: quem nasceu rico será rico e quem nasceu pobre morrerá pobre. Não veem notícias na televisão nem leem jornais porque nada do que acontece se refere ou modificará algo em suas vidas. Algumas nem atendem ao telefone ou a campainha da porta porque sabem que não é com elas o assunto. Incrível mas existem pessoas assim. Eu mesmo conheci algumas. E acredito que elas sempre existirão. Pessoas assim são em geral crédulas: acreditam no que contam a elas. E estão sempre a buscar a proteção de um "guru": o padre, o advogado, o terapeuta, o lider sindical, o médico, o patrão ou o chefe. Buscam o "salvador". Em geral são submissas a situações e condescendentes. Podem até conseguir algum sucesso na vida mas terão sido realmente felizes ?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Profissional Competitiva ou Mãe Zelosa e Carinhosa ?

Existem situações na vida cotidiana que leva as pessoas a terem comportamentos quase esquizofrênicos: Pessoas que vivem mudando de cara conforme a situação, mostrando-se incoerentes. Pergunte a elas e elas lhe dirão que estão certas e que cada situação exige "uma postura diferente". Que são versateis . . . Tenho minhas dúvidas com relação a esses comportamentos. Será que a profissional competitiva e agressiva conseguirá ser uma mãe competente e amável ? Pela minha experiência poucas pessoas são ecléticas. A maioria se destaca apenas em uma área ou outra da existência, dedicando-se com afinco a essas áreas e deixando o resto de lado, confiando em "experts" nas demais áreas. Ai é que surge uma oportunidade para esse "expert" tirar vantagem, devido a assimetria de conhecimento. Vejo isso acontecer com frequência infelizmente.

domingo, 10 de maio de 2009

A Arte de Enrolar a Namorada (o)

Tenho visto indivíduos que "enrolam" seus parceiros amorosos durante anos. Na verdade, parece ser uma espécie de "me engana que eu gosto". Em geral a pessoa "enrolada" é a mulher. Todos os casos que conheci foram de mulheres. O pior é que essas enrolacões acorrem muitas vezes durante o periodo da juventude dessas mulheres, impedindo-as de encontrar um parceiro adequado no melhor momento para isso. O recorde é de uma mulher que namora há  18 anos o mesmo rapaz. Outro caso durou 8 anos. As desculpas são sempre as mesmas: preciso primeiro me formar na universidade, depois preciso me estabilizar no emprego, um pouco mais tarde o fulano diz que precisa juntar dinheiro para comprar a casa ou apartamento e assim vai. Num caso que conheco, o rapaz no fundo não gosta da parceira mas "vai levando o relacionamento". Já a mulher está toda esperancosa que conseguirá levá-lo ao altar. Todos deveriam ter um horizonte e estabelecer um prazo para o relacionamento progredir. Quem é maduro com certeza saberá ser sincero, coisa difícil de encontrar hoje em dia.